Lançado em fevereiro de 2015, o aparelho é considerado um modelo intermediário, mas o que podemos dizer é que ele faz frente a muitos tops de linha. Com tons metálicos, uma tela enorme e ótima pegada, o aparelho chega para chacoalhar o mercado dos smartphones.
O Galaxy E7 Duos faz parte da novíssima família da Samsung, a família E, composta por 3 modelos: Samsung E7, E5 e E3. Através da parceria da Cissa Magazine tivermos a oportunidade de testar o mais potente deles, o E7, que pretende entregar uma experiência topo de linha por preço de intermediário. E, após nossos testes, podemos dizer que as impressões são bem positivas. Confira:
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Logo que recebemos o produto e tiramos do envelope do correio, uma grata surpresa, a caixinha do E7, diferentemente dos últimos modelos da Samsung, é bem bonita, colorida e diferente, enfim, uma caixinha com vida. Até que enfim, parece que eles também cansaram das caixinhas mortas e monocromáticas do S5, Grand Duos TV, etc.
Dentro dela, um carregador/cabo Usb 2.0, fone de ouvido, os tradicionais manuais e uma novidade para muitos usuários (para mim, inclusive), uma ferramenta para abrir os compartimentos do chip e do cartão de memória, já que este aparelho não permite a fácil abertura aos mesmos. Salientamos que o aparelho é dual chip, porém com um detalhe um tanto incômodo que falaremos mais a respeito logo, logo. Aaah, claro, o celular também estava dentro da caixinha =p
O aparelho em si, é lindo. Grande, com tela de 5.5 polegadas, consegue ser agradável e de fácil manuseio, tudo com uma boa pegada. As laterais, como citamos ali em cima, são todas trabalhadas em um plástico que lembra muito o metal escovado de outros modelos. Na parte de cima nada além de um pequeno orifício sensor, embaixo a entrada do cabo de dados, de microfone e de voz; nas laterais, na esquerda temos o botão de volume, e ao lado direito, o botão de força. Absolutamente igual aos demais modelos da marca, principalmente as laterais.
A única grande diferença fica por conta das entradas de chip e cartão de memória, que para serem abertas, precisam da ferramenta, conforme falamos antes. Se esse sistema é melhor? Não sei, mas é mais seguro. O formato do chip do E7 é o NanoSim.
A parte frontal é quase idêntica aos demais Galaxy’s. Em cima, o logo, alto-falante, 2 sensores e a câmera, de 5 MP; na parte de baixo, o botão home, o único botão físico. No canto esquerdo do home há o botão de funções do direito o de voltar. Na parte traseira, que eu achei muito elegante, diga-se de passagem, a câmera de 13 MP bem acima, rodeada pelo flash e alto-falante, mais abaixo o logo da empresa, na parte inferior o logo da família Duos, e bem abaixo as certificações da Anatel e demais informações legais (outra novidade).
A notícia ruim no quesito frente/costas é que a traseira não é removível, ou seja, se der algum problema, nada de trocar a bateria em casa, será preciso pagar para que uma assistência especializada faça isso por você;
O smartphone tem exatos 141 gramas, medindo 151,3 milímetros de altura, por 77,2 de largura, por 7,3 de espessura.
O aparelho que testamos foi a cor branca, no entanto ainda é possível encontrá-lo nas versões preta, azul e marrom.
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O hardware dele, como falamos antes, não demonstrou sinais de fraqueza em momento algum. Jogos, vídeos, câmera, alternância de aplicativos e funções, uso por horas seguidas, etc. Nenhum momento de engasgo ou lentidão. Falando de item por item, especificadamente, comecemos pela ótima e grandiosa - literalmente - tela de 5.5 polegadas, ideal para você que costuma assistir, por exemplo, a Netflix no seu smartphone.
Confira também o nosso especial sobre as atualizações diárias do Netflix!!
Com touch capacitivo para até 10 toques simultâneos - sim, 10 toques, perfeito para você, polvo, que está pensando em trocar de smartphone!! Em quesitos mais pontuais, temos capacidade para 16 milhões de cores e resolução HD de 1280 - 720p, aqui um ponto negativo, afinal, com um telefone tão robusto como esse, caberia tranquilamente uma tela Full HD. A resolução alcançada chega a 267 PPI, segundo a fabricante, resultado igualmente modesto, ou a 320 PPi, segundo o aplicativo de banchmark, Antutu. A tela conta ainda com a tecnologia SUPER Amoled (veja mais sobre ela clicando aqui do lado). O que frustrou nesse quesito é a falta do Gorilla Glass, ou seja, cuidado, pois o visor do seu aparelho estará mais frágil e propenso a quebras e danos.
O Android do Galaxy E7 é a versão 4.4.4 e sem previsão de recebermos a versão 5.0 Lollipop, que já nem é mais tão nova assim. O processador da máquina é um Snapdragon 410 da Qualcomm 64 bit quadcore 1.2 GHz ARM Cortex-A53. Para renderizar a tela HD que vimos há pouco e mostrar bons gráficos, o smartphone conta com uma GPU Adreno 306 de 400 MHz. Para fechar, temos 2 GB de ram inicial, e normalmente cerca de 1,1 GB livre após o que é consumido pelo sistema nativo.
Quantos aos sensores o E7 é pobre, tendo apenas o de proximidade e aceleração. Um celular de mais de mil reais não ter nem mesmo um giroscópio é mancada, Samsung. Portanto, se você estava pensando em brincar com ele no óculos de realidade virtual do Google, o Google Cardboard, vai ter uma péssima surpresa (foi o nosso caso =/ ).
Apenas para constar, com este game acima aberto, mais Facebook, a galeria de fotos, Whatsapp, Antutu e Messenger abertos, cerca de 300 MB de RAM estavam sobrando. E garanto, nenhum travamento para a transição de um e de outro. O aparelho ainda está adaptado para HTML 5.
Como armazenamento temos 16GB, expansíveis até 64GB através do MicroSD. Lembra que no início do texto falamos que o telefone tinha um detalhe quanto aos 2 chips? Pois aqui está: A Samsung quis economizar espaço e colocou o segundo chip na mesma entrada do cartão de memória, ou seja: Você escolhe entre ter 2 linhas ativas no aparelho ou 1 linha e um cartão MicroSd.
Quanto às câmeras, temos um bom conjunto também. São 13 MP, resolução de 4182x3096, na câmera traseira, e, 5 MP, 2576x1932, na frontal, cada qual sendo uma das maiores das respectivas categorias. No total, o conjunto das câmeras é um dos melhores que já passou aqui pelo Oficina entre os aparelhos intermediários..
Além disso ainda temos sensor de 30’’, estabilização digital, foco automático e manual, flash LED, geo tagging, detecção facial e zoom digital de até 4x. O diferencial das câmeras fica por conta da câmera traseira que possui um recurso onde você determina onde estará seu rosto, vira o aparelho e garante a selfie do jeito como você gostaria. Para que não dê erro, quando seu rosto encaixar nos parâmetros, avisos são emitidos via som.
Para mostrar que é um verdadeiro "selfiephone" o E7 ainda vem com recursos para você aumentar ou diminuir seus olhos, afinar ou engordar o rosto e dar um tratamento automática na imagem, ou não. Com isto a Samsung aposta que você terá os auto-retratos mais curtidos da galera.
Confira alguns retratos:
Zoom máximo de 4x
Selfie =/
Se você espera encontrar um smartphone com boa qualidade para vídeos, esse aparelho vai te surpreender positivamente. São filmagens em Full HD com taxa de até 60 FPS; melhor que isso, somente resolução 4K, ainda pouco encontrada nos aparelhos móveis.
No som a resposta é agradável, temos um alto-falante que mesmo ficando "escondido" através de uma pequena abertura para saída do áudio consegue entregar uma boa qualidade e um excelente volume.
Como conectividade temos Wi-Fi 802.11 b/g/n, função hotspot, bluetooth 4.0, A2DP, NFC, GPS com A-GPS, GLONASS, NFC, rádio FM com função de gravação, GPRS, Edge, HSPA+, e claro 3G e 4G, entre outras, além da conexão MicroUsb 2.0. Aah, ele opera em 4 frequências (850/900/1800/1900).
A bateria, com seus 2950 mAh, mostrou uma excelente resposta e parece que mais uma vez a Samsung fez um bom trabalho no quesito autonomia. Em nossos testes, com brilho sempre no máximo, consegui assistir cerca de 10 horas de YouTube até a carga morrer por completo, resta lembrar que ainda estava ativado o 3G, fazendo uso de redes sociais, etc. Em um uso diário e intenso consegui mais de 24 horas sem precisar de carga. E mais, com uso moderado, brilho no máximo a bateria registrava 59% de carga após 21 horas de uso. Impressionante, não?
E caso aja algum imprevisto, temos o modo Ultra Economia que garante dias de uso mesmo com menos de 10% de bateria. No entanto, a Samsung disse que você não vai usar esse modo com frequência, pois segundo informações dela, o tempo de conversação do E7 pode superar as 18 horas - com o 3G ativado - e a reprodução de músicas passar das 88 horas.
Agora um ponto controverso, os benchmarks. Note que os resultados foram, no mínimo, "curiosos", já que ele perdeu, inclusive, para o pobre Samsung Galaxy Gran Prime Duos Tv, no 3D Mark, e nos demais, perdeu para o Blu Life 8, excelente aparelho, mas que apresenta configurações mais modestas. Nas listas de resultados globais dos apps de benchmarks, o aparelho aparece com resultados melhores do que os que obtivemos aqui.
Tretas à parte, vejamos agora como o Samsung E7 se saiu nos principais benchmarks.
3D Mark
Vellamo
Antutu
Veja as configurações gerais de hardware do aparelho:
E, por fim, confira uma "briga" entre ele e o Moto X de segunda geração.
[SPEC]14423, 13704[/SPEC]
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Como dissemos, acima, o Samsung E7 vem com a versão 4.4.4 do Android, e, por enquanto, nem sinal do Android 5.0. Uma pena, pois com essa boa configuração de hardware, o Lollipop mostraria uma excelente resposta no E7.
Nos softwares temos os tradicionais Studio e o Evernote, que acompanham os últimos modelos da marca e com mais exclusividade o Flipboard, a revista digital da Samsung que não está presente em todos os seus aparelhos. Outra "exclusividade" fica por conta do "Recarga Certa", app para você fazer uma recarga no seu pré-pago aonde estiver e a qualquer momento (desde que tenha uma conexão disponível, é, talvez não seja tão prático se formos pensar).
Mas temos uma boa surpresa entre os apps embarcados, pois o aparelho conta com a tecnologia Samsung Knox, destaque na MWC 2013 e que traz muito mais segurança para o usuário. O que ela faz é o seguinte: Ele transforma o seu aparelho em dois, isso mesmo. Em 1 você terá acesso total ao dispositivo e no outro somente aquilo que quiser mostrar. Serve tanto para dividir seu aparelho entre casa e trabalho, deixando, por exemplo, o Facebook desativado durante o expediente, como para segurança em caso de perda. Confira mais sobre ela, no link à direita.
Ponto positivo foi a possibilidade de usar o recurso de janelas neste aparelho, que depois que você se acostuma, vira uma mão na roda, podendo trabalhar com diversas janelas na mesma tela, assim como você faz com seu desktop ou notebook. A "barra lateral" que você ativa neste modo também é de muita utilidade, oferecendo atalhos valiosos para poupar tempo e aquele momento chato que você não acha o que quer entre diversos aplicativos.
No print abaixo, no lado direito da imagem veja que criamos atalhos que levam aos aplicativos abertos em modo janela. Com isso você irá personalizar da forma como desejar.
Algo que é bom salientar aqui é que ele vem com rádio FM nativo e a possibilidade de gravação do conteúdo, tão raro hoje em dia, em que o normal é ter de baixar um app para ouvir rádio.
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[BUY]14423,true[/BUY]Não se deixe enganar pelos testes contraditórios dos benchmarks, podemos garantir que o Samsung E7 se mostra um excelente aparelho, versátil não importa a função que você espera dar pra ele, seja jogos, fotos e vídeos, aplicações diversas, redes sociais, etc. A velocidade de transferência de dados e navegação é garantida graças ao HSPA+. Outro ponto positivo são os 16gb iniciais de memória e o set de câmeras top de linha.
Como pontos negativos podemos citar a tela que tinha tudo para ser Full HD, mas não apresentou essa tecnologia. Outro ponto complicado é que a Samsung coloca o usuário diante de uma sinuca de bico: Ou você tem 2 chips ativos ou então 1 chip e um cartão de memória.
Frente a tudo isso que falamos, garantimos que se você adquirir este produto, não irá se arrepender. E para garantir o melhor preço, clique neste link e compre diretamente da Cissa Magazine.
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