O mercado está repleto de excelentes ideias e projetos, porém, que precisam apenas de um empurrãozinho para seguirem adiante. Para que um negócio consiga se desenvolver, o ponto inicial é justamente a aquisição de verba. Para isso existem alguns fundos de investimento que podem ajudar os empreendedores nesta fase inicial.
Mas afinal, o que é Startup?
O termo Startup é designado para nomear empresas recém-criadas, e que gerem lucro. A popularização do nome começou em 1990, nos Estados Unidos, quando ocorreu a grande bolha da internet. Nesta época, novas ideias, no geral ligadas à tecnologia, surgiram. Por parecerem bastante promissoras, tais empresas conseguiram financiamento de modo bastante fácil.
Algumas pessoas defendem o uso do termo Startup para todas as empresas em fase inicial. Porém, outros acreditam que o nome seja usado somente para empresas que são capazes de gerar lucro a curto prazo e cada vez maior. Em média, uma empresa é denominada Startup em seus primeiros dois anos de vida.
Nesta fase, o empreendedor enfrenta vários desafios, já que está em uma fase de testes de seu produto, ou seja, até onde o seu negócio pode ser rentável. Por isso, as incertezas e inseguranças de uma Startup é bastante normal e recorrente. Logo de início, a questão principal dos empreendedores é a busca de recurso, já que muitos não dispõem de capital próprio. Assim sendo, uma das principais dúvidas é como financiar uma estrutura de trabalho, que em muitos casos está na fase de testes ou mesmo aperfeiçoamento.
Como conseguir suporte financeiro para uma Startup?
Os empreendedores contam com várias formas de conseguir suporte para a sua Startup. Para adquirir tais recursos, o ideal é que cada empreendedor estude e avalie o modo mais adequado para o seu negócio. Existem alguns meios de financiamentos já bem conhecidos no mercado, e que podem colaborar com as Startups. Confira abaixo algumas opções e o seu modo de funcionamento:
Capital Semente
Trata-se de um modo de financiamento direcionado para projetos empresariais que estão em estágio inicial, ou seja, até mesmo antes de serem instalados. Os interessados podem investir na fase inicial do projeto, até que as Startups consigam se sustentar por conta própria. Por isso, o capital de investimento é destinado apenas nas operações iniciais.
Investidor Anjo
Este investidor costuma apoiar os negócios na fase inicial. No geral, esses investidores são bastante experientes e além de fornecerem subsídios financeiros para a entrada no mercado, ainda disponibilizam o seu conhecimento e experiência para que o empreendedor consiga se estabelecer no meio. Neste caso, o empreendedor e investidor anjo assumem contrato societário e o investidor conta com participação minoritária no negócio, já que continuarão como mentores e conselheiros dos empreendedores. Algumas empresas são conhecidas por aderirem a este tipo de investimento. São elas: Anjos do Brasil, Gávea Angels ou HBS Alummi Angels of Brazil.
Investimento coletivo
Também chamado de "Crowdfunding" este tipo de investimento está relacionado a sites onde os empreendedores podem enviar as descrições de seus projetos com o objetivo de conseguir algumas doações de pessoas que acreditam no potencial da empresa. Tais projetos ficam aguardando financiamento até poderem sair do papel. No geral, quem realiza a doação para a fase inicial do projeto recebe alguma contribuição em troca, podendo ser até o próprio produto após ser lançado. Por costume, e diferentemente de outras formas de arrecadação de verbas, esses investidores não se tornam sócio da Startup. No Brasil, por exemplo, um bom exemplo de site que recebe projetos é o Catarse. Através deles os empreendedores podem expor as suas ideias e aguardar até que algum investidor tenha interesse no projeto.
Além do Crowdfunding, ainda existem três outras formas de arrecadação de verbas: donation, reward e debt. Os dois primeiros acontecem mais no financiamento de obras artísticas, como em filmes, shows e discos, entre outros. No donation crowdfundind, não é esperado qualquer retorno material, porém no reward, deve haver alguma compensação. No debt crowdfunding, que ainda é muito usado no Brasil, os investidores aplicam capital com a finalidade de receber o investimento com juros no futuro.
Venture Capital
As empresas de Venture Capital possuem outro sistema. Diferente das demais, elas não investem no projeto, mas sim aplicam recursos quando as Startups já testaram os seus produtos e lançaram no mercado. O investimento nesses casos costuma ser alto, ou seja, acima de 1 milhão de reais. Além disso, é comum que o investimento aconteça após a formação de uma sociedade com o empreendedor. No Brasil temos a Associação Brasileira de Private Equite e Venture Capital - ABVCAP que costuma financiar empresas inovadoras e colabora para que os produtos ganhem ainda mais notoriedade no mercado.
Financiamentos a fundo perdido
Uma Startup também pode ser financiada com custo próximo a zero, ou seja, sem que haja necessidade de restituição. Tal recurso é ofertado por agências ligadas à ciência, pesquisa e empreendedorismo do Governo Federal, como CNPq e FINEP. Além disso, bancos públicos também podem colaborar, como é o caso do BNDES e o Banco do Nordeste.
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