Tyler ainda diz que não existe nada mais justo do que aceitar os pedidos dos fãs e realizar a atualização do game com os clubes brasileiros. Em uma entrevista concedida recentemente, o construtor do software do FIFA 16 ainda disse que: "Não somente os clubes brasileiros irão retornar ao game, mas também será possível utilizar alguns novos recursos típicos do futebol brasileiro. A partir do slogan de "sentir o jogo", a Electronic Arts incluiu novos atributos ao game, bem como o recurso ao STJD, para assim criar confusão em campo".
O primeiro trailer do game mostra seleções de futebol feminino. Se liga:
Alguns desenvolvedores que tiveram acesso ao jogo declararam que a expectativa de Martin Tyler é real: "É muito legal poder recorrer ao STJD para poder ganhar o campeonato ou não cair para a segunda divisão, pois o novo recurso acrescido ao game cria uma baita confusão"; vale ressaltar que a nova função ainda não está bem resolvida dentro do jogo. Tyler ainda deixou escapar que nesta nova versão do game, será possível controlar gandulas e colocar a bola dentro do gol, para assim atrapalhar o adversário.
Entretanto, existem informações contraditórias, onde dizem que a EA e a Konami, até mesmo já possuem as licenças dos clubes brasileiros das séries A e B do Brasileirão, mas alguns entraves ainda estão no caminho desta decisão e se as mesmas não forem resolvidos até a E3 2015 que ocorrerá neste mês, poderemos mais uma vez ficarmos sem os clubes nacionais no game de futebol da Electronic Arts.
De acordo com a Onze Sports, empresa brasileira sediada no Rio de Janeiro, informou por meio de nota ao site "PesBR" que nada mudou na legislação, pois o Brasil continua sem um sindicato que representa os jogadores profissionais no país. Nesta nota, a Onze Sports informa que ela e mais outra empresa deste setor estão costurando acertos com clubes, escritórios de representação de atletas, para que o retorno dos clubes brasileiros possa se tornar realidade no FIFA 16.
Desde 2008, quando os clubes brasileiros passaram a frequentar os campos virtuais de FIFA e PES (Pro Evolution Soccer), muitos dos atletas presentes nos games reclamaram que nunca viram um centavo em suas contas sobre os direitos de imagens, assim sendo, a falta de um contrato para tal, fez com que advogados mais "espertos" levassem uma bela grana destas companhias que lutam até hoje para levar os times brasileiros à tela dos videogames.
Para ter noção do problema que ocorre, podemos dar o exemplo de um escritório de Porto Alegre que ameaçou mover uma ação milionária contras as empresas, caso alguns de seus atletas estejam envolvidos no game. Com tudo isso, resta mesmo é aguardar por novas informações a respeito, essas que muito provavelmente começarão a serem respondidas a partir da abertura da E3 2015.