Mas o que muitos ainda não sabem, é que o serviço já pagou aproximadamente US$ 2,69 bilhões aos artistas e gravadoras desde o seu lançamento em 2008. Esses dados foram apresentados pelo representante de comunicação da Europa, Miguel Bañón, na última segunda-feira, 06 de julho, durante o Fórum Tecnológico de Las Palmas, na Espanha e publicado pela agência de notícias "EFE".
Durante o evento, em resposta aos artistas que criticam o baixo repasse do serviço, Bañón informou que o Spotify permanece com apenas 30% do arrecadado, os demais 70% arrecadados pelo serviço, são repassados aos proprietários dos direitos autorais das músicas disponíveis no catálogo do aplicativo. Entretanto, o lucro com o serviço é satisfatório, sendo que dois aspectos fundamentais para o aumento no número de usuários ativos até o fim de 2014, que chegou a 60 milhões de clientes, sendo que deste total, 15 milhões pagos, se deve graças à liberação das restrições para o uso de streaming nos dispositivos móveis e as ofertas lançadas.
O representante da Spotify ainda salientou que o serviço surgiu em meio à crise econômica, quando a pirataria musical estava em alta e as vendas das gravadoras estavam em queda de 52%, mas o momento mesmo assim era ao qual se mais escutava música no mundo todo.
Outro grande fator para o sucesso do Spotify se deve em virtude da facilidade e segurança de utilizar o serviço de streaming, sem o medo de se expor a vírus ou a compra de discos rígidos externos, além deste, o grande acervo musical disposto em seu catálogo, com mais de 30 milhões de músicas disponíveis a seus usuários.
Os últimos dados repassados pela Spotify indicam que o serviço de streaming de músicas conta atualmente com 75 milhões de usuários ativos em todo o planeta, sendo que 20 milhões deste total são assinantes "Premium".
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