De acordo com o gerente de produtos do Google, Sri Marsha Somachi, o Gmail vai usar uma rede neural para bloquear mensagens indesejadas, ele explica em seu blog o seguinte: "O nosso serviço de e-mail passa a usar a uma rede neural artificial para detectar e bloquear spam especialmente disfarçado, aquele mesmo que passa por um e-mail comum; assim como seu colega ou vizinho pode gostar de receber newsletters semanais, você não. Com os avanços em "machine learning", o filtro de spam pode a partir de agora repensar essas preferências individuais".
Mesmo parecendo meio confusa a explicação, o Google garante que os resultados aplicados com essas redes neurais são muito bons. Ela ainda afirma que de apenas 0,1% do e-mail que chega à caixa de entrada de um usuário no Gmail é "spam", sendo que destes, menos de 0,05% são identificados erroneamente como spam.
Além do Google, outras grandes empresas também passaram a usar a "inteligência artificial" como filtros de conteúdos em suas páginas, entre elas, a maior rede social da atualidade, que desde 2013 vem usando essa "ferramenta" para assim melhorar o "Feed de Notícias". De acordo com o "Wired", o microblog Twitter também vem estudando a possibilidade de usar a inteligência artificial para detectar mensagens indesejadas em sua rede social.
Para aqueles usuários do Gmail, que necessitam enviar vários e-mails todos os dias, o Google anunciou uma nova "arma" para combater o envio de mensagens indesejadas, é o "Gmail Postmaster Tools", onde o remetente terá acesso a um painel com diversas informações, bem como a quantidade de usuários que marcaram o e-mail enviado como um spam e um relatório com erros de entrega. Graças a essa nova ferramenta será possível ter uma caixa de entrada muito mais personalizada, que poderá ajudar a detectar quais e-mails o usuário irá ler e quais não.
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