Hoje vamos falar do Zenfone Selfie, o aparelho lançado no mesmo dia do Zenfone 2 e que foi mantido em sigilo até o último momento. Com um bom hardware para os aparelhos intermediários, o Selfie surpreende em alguns pontos e deixa a desejar em outros. Confira agora nossa análise completa sobre ele.
O smartphone foi anunciado para o público brasileiro no Fenômeno Z, mesmo evento que anunciou o Zenfone 2, Zenfone Laser, o ZenPower, e muito mais, prova de que a Asus está entrando sem medo no mercado nacional. E a estratégia parece ter sido a mais acertada possível, pois os aparelhos da família Zenfone têm obtido excelente aceitação do público brasileiro, desde o primeiro, o Zenfone 5. Com esses novos lançamentos a marca coloca à disposição aparelhos para todos os gostos, bolsos e públicos.
Acompanhe agora o review do Zenfone Selfie, o smartphone ideal para quem quer um smartphone de preço intermediário, com bons recursos e um foco especial nas fotos frontais.
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O aparelho vem embalado em uma caixinha similar às gerações anteriores e bastante semelhante a todas os recentes lançamentos. Muito bonito, o que incomodou ao abrir a caixinha foi apenas o fato dele não contar com acessórios, como o excelente ZenEar, fone de ouvido da Asus, também lançado no Fenômeno Z, ao preço de R$24,90. Na caixinha somente o manual de usuário e o carregador - que não seguiu o embalo do Zenfone 2 e não é fast charger, infelizmente. Falaremos mais sobre ele no decorrer do texto.
O detalhe mais característico dos modelos da Asus também está presente, que são aqueles círculos concêntricos abaixo dos botões e da tela, propriamente dita. Tais círculos estão mais refinados do nos modelos anteriores, como o Zenfone 5 e o 6, e não destoam mais tanto do visual como um todo.
Mas é na traseira do aparelho que está o maior diferencial do quesito design e que salta aos olhos de quem pega um Zenfone Selfie e já havia tido contato com uma versão anterior da família. Ao virar o aparelho você vai ver que os botões de volume agora estão logo abaixo da câmera naquela disposição clássica que, até então, só encontrávamos nos modelos da LG. A traseira é removível e de plástico. Diferentemente do Zenfone 2, este não tem a aparência de aço escovado, mas sim, é um plástico "liso".
À esquerda o Selfie, e à direita, o Zenfone 2
Mesmo sendo de plástico, a traseira ainda esquenta. Menos que os aparelhos com traseira de metal, e que do próprio Zenfone 2, mas ainda assim esquenta (o que já pode ser considerado um ponto comum dos aparelhos de hoje.
A disposição dos elementos na traseira é a seguinte: No topo, à esquerda, sensor utilizado para algumas tarefas responsivas (como de ligar ou desligar a tela quando você aproxima ou afasta do rosto), no centro a câmera de 13 MP e, à direita, o flash dual tone (que combina 2 luzes, sendo uma branca "normal" e outra mais "alaranjada". Explicaremos a função logo mais). Na sequência, abaixo e na vertical, estão os já citados botões de volume (com os mesmos círculos concêntricos) e o logo da Asus. Bem abaixo a marca do Zenfone e, por fim, a saída mono, já que ele só possui uma saída de áudio.
Na frente do aparelho temos uma tela de 5.5 polegadas, que falaremos mais detalhadamente quando abordarmos os detalhes de hardware. Visualmente a frente é bastante minimalista e não conta nem com o logo da ASUS. Na parte superior temos a saída do alto-falante perfeitamente alinhada à câmera frontal de 13 MP. À direita dela temos outro flash duplo e à esquerda a saída de áudio frontal. Bem à esquerda temos ainda os sensores, mas são praticamente imperceptíveis. O display ocupa cerca de 72% do tamanho da carcaça e da frente do aparelho. Mais abaixo estão os botões capacitivos - infelizmente não iluminados, pois como foi explicado no dia do anúncio "ou era uma segunda antena ou uma luz nos botões" - e finalmente as formas circulares.
Outro ponto que notei que poderia ter sido melhorado em relação aos modelos anteriores é a questão das bordas muito largas que se fossem afinadas poderiam deixar a tela ainda mais otimizada.
As laterais do Zenfone 2 estão lisinhas já que os botões foram parar - quase todos - na parte traseira. Sim, quase todos porque o botão power, agora, está na parte superior. E lá estão também um microfone que dá auxílio às gravações da câmera frontal e a entrada de 3.5 mm para fone de ouvido. A parte inferior possui a entrada para microusb e a entrada do microfone principal.
Os cantos são todos livres de quinas e o telefone em si é arredondado, com uma espécie de "barriguinha" na parte de trás. O grip é excelente e eu, que sempre tive preconceito com aparelhos de botões traseiros, dei o braço a torcer e comecei a achar interessante a ideia depois de pegar o jeito.
As medidas do Asus Zenfone Selfie são quase idênticas as do Zenfone 2, sendo apenas 4 milímetros maior em comprimento (por causa da câmera frontal que é maior) e 1 milímetro mais fino. Seus números são os seguintes: 156,5 milímetros de altura, por 77,2 de largura, por 10,8 de espessura. Por causa daquela barriguinha que citei um pouco acima, na parte das bordas ele mede apenas 3,9 mm de espessura. O peso é de 170 gramas. A nossa versão possui a traseira na cor branca, mas ele também pode ser comprado na versão rosa ou azul tifani.
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Pontualmente, ele tem o 1º processador 64 bits e octa-core do mercado. É um Qualcomm MSM8939 Snapdragon 615 Cortex-A53 com clock de 1.50 MHz. Aliado ao chip vem ainda 3GB de RAM, e uma saída gráfica por conta da GPU Adreno 405, que como você verá ver nos prints logo abaixo, trabalha bem e entrega bons resultados. E mesmo que esse hardware seja robusto e impressione, meu uso não foi tão agradável quanto gostaria, confira:
Sim, o uso do Zenfone Selfie deixou a desejar, infelizmente. Bom, pelo menos foi o que aconteceu com o aparelho que recebi (suspeito que ele não está, infelizmente, nas melhores condições), pois como você verão nos próximos parágrafos, minha experiência foi bastante complicada, o que, certamente não faz jus ao seu hardware de qualidade (ao menos nas especificações). Diga-se de passagem que enquanto testava este aparelho, ainda estava mal-acostumado por conta da Excelência do Zen 2. A alternância de apps ou coisas ainda mais simples, como Facebook e alguns outros aplicativos abertos ao mesmo tempo, são coisas complicadas para ele, rodando com uma certa dificuldade.
Mas o pior de tudo foi com certeza quando comecei a rodar games. Um dos fatos que me deixou com essa sensação horrível em relação ao seu hardware foi quando instalei o game Need For Speed No Limits. Imagine a surpresa quando eu abri o jogo, louco de vontade de dar uma boa acelerada, e percebi que algo não estava certo: o game simplesmente não carregava os gráficos (veja abaixo). Sim, ele apenas dava conta de carregar o sprite do carro, deixando TODO o cenário desabilitado: prédios cinzas, etc. Após a desinstalação e nova instalação do game, daí sim, tudo certo. Porém, rodando com um certo lag, longe da fluidez alcançada no Zenfone 2 com o mesmo game.
Problema semelhante eu encontrei com o game Izanagi, um MMO RPG pesadíssimo, com mais de 2GB de tamanho e gráficos bem desenhados. Na primeria vez que instalei, ele nem mesmo chegou a funcionar. Toda a vez que eu tentava abrir o app, após alguns segundos ele fechava automaticamente alegando que parou de funcionar. Somente após uma nova instalação foi que consegui fazer ele funcionar direitinho, e muito bem, digasse de passagem. Surpresa foi com games - em tese - mais simples como Angry Birds que rodavam com uma irritante lentidão de alguns milissegundos. Quem sabe se eu reinstalar, não?
Só me resta pensar que dei azar e recebi um aparelho com problemas técnicos e de fabricação. Pelas suas características de hardware (idênticas ao do Samsung A7, um excelente aparelho, como veremos mais abaixo) esperava-se muito mais do Selfie, como por exemplo, rodar fluído e não ter de instalar várias vezes um game para poder rodá-lo sem problemas. Ao que parece, se você quer um smartphone gaming, este definitivamente não é o seu aparelho. A diferença pequena em hardware se comparado ao Zenfone 2 se transforma em um abismo quando colocado à prova do uso diário.
Mostrando os games para você está uma tela de 5,5 polegadas, com resolução Full HD de 1920 x 1080 p. A tecnologia empregada é IPS e a densidade alcançada chega a 403 ppi. Ela também vem com proteção Corning Gorilla Glass 4, superior ao Zenfone 2 que vem com a versão 3, por exemplo. A tela também conta com a tecnologia oleophobic coating, para que as marcas de dedos não sejam um problema. Sua tela ainda ficará marcada, é claro, mas nada que um paninho não limpe com facilidade. Aah, e se você daquele grupo de pessoas que tem a mão pequena e por esse motivo, ou qualquer outro, não goste ou não consiga lidar com aparelhos grandes por causa da dificuldade em mexer com apenas 1 mão, irá gostar da aplicação nativa que pode transformar a tela em algo próximo a 4.4 polegadas. Ideal para você e sua mãozinha.
O ponto alto do display fica por conta da tecnologia TruVivid que elimina 2 das 4 camadas que normalmente compõem a tela de um smartphone e com isso você deve experimentar maior clareza e brilho, melhor resposta ao toque e uma diminuição nos níveis de reflexo, porém, ainda fica atrás das telas da LG, por exemplo (na minha opinião as melhores que testei). O sistema do Asus Zenfone Selfie também vem com uma função que ajuda a enxergar na luz do sol através de um filtro aplicado às cores, porém, não funcionou muito no sol da minha cidade =(
O Zenfone Selfie está disponível apenas na versão 32GB de armazenamento. Um bom espaço para um smartphone intermediário e para um aparelho voltado às fotos. No entanto, é necessário notar que somente o sistema nativo já ocupa cerca de 7GB, restando 25 gigas para o armazenamento de seus arquivos. Se você quiser mais espaço para guardar as coisas, poderá inserir um cartão de memória de até 64 GB.
Nas conexões o ponto forte do Selfie é que ele está apto para conectar na rede 4G. Embora este aparelho não esteja equipado com 2 antenas, assim como ocorre no Zenfone 2, ele vem com praticamente tudo que você precisa em termos de conexão: Wi-fi 802.11ac (a 5ª geração de redes sem fio, que chegam a 433 Mbs por segundo, e também é otimizada para consumir menos energia), Wi-fi Direct, A-GPS, Glonass, A2DP, EDR, NFC, entre outras.
Quanto aos sensores, o Zenfone 2 é bem completo e vem com sensor de direção, gravidade, aceleração, de luz, proximidade, giroscópio, bússola, vetor de rotação e aceleração linear. Por incrível que pareça ele conseguiu rogar perfeitamente o Google Cardboard e seus diversos joguinhos e aplicativos em 3D imersivos com o óculos apropriado (tanto do Google, como do ASUS.
O aparelho vem com uma bateria removível (ufaa, no Zenfone 2 ela não pode ser retirada, o que é terrível) de 3.000 mAh. Suficiente para você ficar cerca de 36 horas com carga, dependendo do seu uso, é claro. A bateria tem números maiores do que seus concorrentes diretos e até alguns superiores, por exemplo: Moto G de 2ª geração (2070 mAh), Lumia 730 (2200 mAh), Moto X 2ª geração (2300 mAh), Galaxy A7 (2600 mAh) e Galaxy S6 (2550 mAh). Claro que o desempenho da bateria não depende apenas de números, certo? Depende de quanto o hardware "puxa", os tipos de conexões que ficam ativas, mesmo que em stand by, etc.
Esse padrão de 3000 mAh é o que foi adotado para todos os aparelhos da marca, como o Zenfone 2, Zenfone 2 Deluxe, Zenfone 2 Laser e o próprio Zenfone Selfie. Espera-se que a edição especial do Zenfone 2 tenha bateria superior, mas por enquanto não surgiram nem mesmo especulações. Voltando ao que interessa, eu consegui alcançar cerca de 36 horas de uso até zerar a carga. Infelizmente a tecnologia BoostMaster, que é a recarga rápida para os aparelhos mais high tech da ASUS, não está disponível para o Selfie. Por causa disso o total carregamento levou cerca de 2:30 horas com o aparelho desligado.
O set de câmeras conta com uma lente traseira de 13 MP que alcança o tamanho máximo de 4128 x 3096 pixels e uma câmera frontal excelente de 13MP. Como o nome do aparelho já adianta, o Zenfone Selfie é perfeito para takes com a segunda câmera, e além dos recursos que logo mais falaremos, possui a maior taxa de megapixels na câmera da frente entre todos os smartphones. As câmeras são fabricadas pela Toshiba e possuem abertura f/2.0 (traseira) e f/2.2 (frontal). Ambas possuem 5 prismas, grande angular de 88° e flash de LED Real Tone, onde um deles é característica flash na cor "branca" e o outro em um tom "alaranjado". A parte que nos importa é que com esse tom alaranjado o seu Zenfone conseguirá equilibrar a luz ambiente e reduzir aqueles efeitos indesejados que podem ocorrer quando tiramos uma foto usando somente o branco e a cor fria do flash principalmente aquelas distorções de cor da pele em que alguns saem quase como fantasmas, outros amarelos com hepatite e assim por diante. Como resultado, o Real Tone cria uma luz natura que garante fotos com melhor balanço de cores.
Além disso, como funções complementares temos a estabilização de imagem e vídeo, geo-tagging, foco automático e manual a partir do toque em tela, detecção de face, etc. Talvez o mais importante entre esses recursos "menos badalados" seja o foco laser, que trabalha com a câmera traseira, e, por ser um laser e, portanto, ter a velocidade da luz, focaliza os alvos em apenas 0.2 segundos.
Além destes recursos, basicamente de hardware, assim como os demais novos aparelhos Zenfone, conta com o Pixel Master, que é um conjunto de tecnologias e recursos de softwares integrados. Ao todo são 17 modos de captura de imagens para que você escolha o idealpara qualquer tipo de luz e ambiente. São elas o modo HDR e Pouca Luz (ambos considerados como os melhores do mundo), panorama, modo para adicionar efeitos variados, embelezamento, super resolução, profundidade de campo, animação GIF, cena noturna, miniatura (para dar close em algum objeto com a proximidade de até 6 centímetros), remoção inteligente, retrocesso de tempo, passagem de tempo, sorriso em grupo, câmera lenta, além do automático e manual.
A ASUS ainda garante melhorias de até 400% em alguns de seus modos frente aos modos de mesmo propósito da concorrência, como no caso do HDR.
Sentimos muito pela remoção de 2 modos que existem no Zenfone 2, mas não foram incluídos no Selfie: modo Panosphere (um dos meus preferidos, que servia para fazer fotos em ângulo de 360º - veja exemplo no review do Zenfone 2) e o modo selfie. E se você também está achando estranho a remoção do modo "Selfie" em um telefone que se chama justamente Zenfone Selfie, a única explicação possível que consigo pensar para isso é que o telefone seja inteiramente otimizado para a nova sensação das fotos digitais, e por isso dispense um modo exclusivo.
Um dos modos mais legais é o modo manual, que permite configurações manuais, onde você escolherá a temperatura da cor, o ajuste de luminosidade, o ISO e a velocidade do obturador. Aqui temos, inclusive, uma espécie de "nível" que mede a inclinação do aparelho e se ele está torto, etc. (não aparece nas screens). E se você dá importância ao modo manual dos smartphones, então não pode comprar seu próximo aparelho sem consultar nosso review do LG G4, que tem o melhor modo manual dos smartphones.
Entre os modos que mais me chamaram a atenção estão o HDR e o modo cena noturna (que pode fazer fotos com praticamente nada de luz), entre alguns outros. Confira alguns dos retratos tirados com este aparelho.
Modo noturno
Zoom máximo de 4x
Modo miniatura com foco no nome
E para fins de comparação. abaixo uma foto de cada: Modo automático, HDR e Super Resolução. No detalhe o zoom quase no máximo para cada captura.
Modo automático
Modo HDR
Modo Super Resolução
Bom e se você está interessado neste aparelho e leu até aqui é porque quer saber sobre a sua principal característica, certo? Os selfies capturados com a câmera frontal. Primeiramente precisamos dizer que você não vai mais precisar do famigerado pau de selfie, isso graças à lente grande angular, que capta um ambiente maior de exposição.
Em termos técnicos podemos dizer que o ângulo capturado é de 88°, e se você quiser, pode usar o modo panorama para chegar até 140°. O legal é que a câmera frontal também conta com flash Real Tone, enquanto a maioria dos demais aparelhos do mercado ainda nem mesmo conta com um simples flash frontal. Ahh, e as tecnologias de aumento de brilho e equilíbrio de cor também estão presentes na câmera frontal.
Confira algumas fotos frontais feitas com estes recursos:
Ahh, e se você produra um smartphone que faça vídeos de qualidade, esse Zenfone 2 dá conta do recado. Seus filmes saírão com a resolução Full HD de 1920 x 1080 pixels a uma taxa de 30 quadros por segundo. Confira agora as especificações completas do aparelho:
Agora confira como o aparelho se saiu dos testes de benchmarks:
Antutu
Vellamo
Confira agora todas as configurações do aparelho:
E por fim, um comparativo entre o Zenfone Selfie e o Samsung Galaxy A7, outro excelente aparelho e de custo similar.
[SPEC]15145,14722[/SPEC]
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O telefone é dual chip e o seu sistema é o Android Lollipop 5.0.2 - sem previsão da versão 5.1 ou posteriores - e a personalização dada pelo pessoal da Asus foi muito boa. Pareceu-me que com o aparelho eu tinha mais controle das opções, suas configurações e principalmente das suas personalizações em relação ao uso de um Samsung ou LG, por exemplo. Importante também ressaltar que durante o tempo de uso não notei travas ou reinícios no sistema, como aconteceu com o uso do Zenfone 2, porém tive de conviver com as habituais lentidões e travamentos.
Retornando ao assunto da personalização, olha que legal: A Asus deixou o Kernel do sistema aberto. Isso mesmo, o sistema ou pelo menos parte dele, é aberto para edições comunitárias ou para quem queira criar suas próprias versões e personalizações. Portanto, é bem possível que em breve comecem a sair algumas versões caseiras, add-nos e outras coisinhas para complementar o uso do smartphone.
O nome desse mod do Android que a ASUS embarca nos seus aparelhos chama-se ZenUI e tem alguns recursos muito legais, algumas que vão facilitar o uso diário, outras que vão dar uma cara nova ao seu smart. Por exemplo: conjuntos de ícones e pacotes de personalização, diversos temas e estilos, pastas inteligentes, proteção por senha de aplicativos específicos, interface fácil e até uma área especial para crianças onde você seleciona os apps liberados aos pequenos. Funções nativas também foram melhoradas, agora, por exemplo, você pode puxar aquele menu superior onde estão as infos de rede, bateria, etc. sem ter de colocar o dedo bem no topo da tela e ir deslizando. Ele faz isso se você puxar do meio do display.
Como são várias as novidades, descreverei agora, brevemente, os recursos que mais gostei do ZenUI:
ZenMotion: Com essa opção você pode ligar o smartphone, diretamente da tela desligada, na opção desejada através de "atalhos" desenhados na tela. Por exemplo: faça um "C" no display e o smartphone será inicializado diretamente na câmera; faça um "W" e abrirá no navegador, faça um "V" e abrirá o discador, etc. e um exclusivo, que não há no Zenfone 2: Faça um "S" e saia utilizando diretamente a câmera frontal para uma selfie. E para apenas ligar a tela é só dar 2 toques, para desliga-la é o mesmo processo.
Uma característica marcante para quem já usou algum aparelho da família Zenfone é que eles possuem uma quantidade imensa de aplicativos nativos, sendo alguns até mesmo considerados desnecessários. Bem, mas pelo menos eles são "legais" e deixam você excluir o app que quiser, seja ele nativo ou não (sim, Samsung. Isso foi pra você).
São dezenas de aplicativos instalados além daqueles outros que estão disponíveis gratuitamente na lojinha do Google, especialmente feitos pela ASUS para os produtos da família Zenfone. Além disso temos os demais apps, que embora não sejam da Asus, estão presentes no telefone, como Kindle da Amazon e o antivírus Dr. Safety. Entre os apps que mais gostei, estão:
Asus PC Link: Aplicativo para facilitar a conexão e transferência de dados, imagens, músicas, vídeos, etc. entre o telefone e o computador.
Asus Weather: O melhor app gratuito que já testei e vi embarcado em smartphones para controle da previsão do tempo. Veja abaixo algumas imagens dele:
Asus Zen Circle: Espécie de Instagram da Asus. Ainda pouco usado pelo pessoal, mas que tem uma série de filtros exclusivos.
E olha só que bacana esse presente: Se os 32 GB de fábrica + 64 GB de cartão de memória não forem o suficiente para você, a ASUS e o Google estão te dando 100 GB de armazenamento na nuvem do Google Drive. Para resgatar seu presente você tem que fazer o registro até 1º de abril de 2018.
Mas claro que também houveram coisas ruins nessa experiência. Uma delas foi, por exemplo, o gerenciador nativo de memória RAM. Esse ponto foi uma decepção para mim, pois eu vinha do Zenfone 2, onde utilizava o recurso com facilidade. O problema é que você pode tentar limpar a memória por dezenas de vezes e nem mesmo 1MB será liberado (confira nas screens abaixo). A única forma de melhorar o desempenho neste caso é abrir os apps abertos e rodando em segundo plano e fechá-los manualmente.
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[BUY]15145,true[/BUY]Sem rodeios, vale a pena ou não? Como sempre, depende. Sim, se você é daqueles usuários que vive no Instagram, curte postar diversas fotos no Facebook e toda hora é hora para uma selfie, então esse é o melhor smartphone que você poderá comprar.
Agora, se você quer um Smart completo, que rode fluído no dia a dia, que não dê dor de cabeça e que sirva para rodar os melhores games da atualidade, então repense se vale a pena investir no Selfie. Ele custa R$ 1.299 reais aproximadamente, contra R$ 1.499 da versão com 4GB do Zenfone 2, melhor em desempenho e relação custo/benefício.
Para tirar as dúvidas assista nossos vídeos comparativos e nossos vídeos contando os 5 motivos para cada um dos smarts. Ah, e já aproveite e se inscreva no nosso canal do YouTube.
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