Na quarta-feira (23), o governo americano informou que o roubo de dados de milhares de funcionários americanos em dois ataques cibernéticos que ocorreram em julho resultou no roubo de 5,6 milhões de conjuntos de impressões digitais. Os dados pertenciam a funcionários do Departamento de Segurança e também outros membros do governo dos EUA.
Inicialmente, as autoridades acreditavam que a invasão teria resultado no roubo de 4,5 milhões de dados digitais, porém, em uma nova análise descobriu-se que o número era maior. O órgão afirmou que a descoberta de novos dados roubados aconteceu quando as autoridades analisavam os dados afetados pelo ataque.
Em comunicado, o Departamento de Pessoal do governo disse que estima que um total de 21,5 milhões de pessoas tiveram o número de seguridade social e também outras informações roubadas no ataque.
Autoridades norte-americanas acreditam que hackers do governo chinês possam ter roubados os dados, porém, nenhuma acusação formal foi feita até então. Mesmo sem qualquer acusação, muitos analistas privados consideram que o incidente esteja ligado às atividades de espionagem da China. O órgão disse ainda que ainda não há evidências que os dados tenham sido usados, apesar de temerem que o roubo possa representar problemas de contrainteligência.
Josh Earnest, porta-voz da Casa Branca, disse na quarta-feira que não possui mais detalhes sobre o vazamento de digitais.
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