Nas últimas semanas, ao menos sete servidores teriam sido atacados por hackers chineses, disse a empresa de segurança CrowdStrike. Os ataques aconteceram mesmo após a assinatura do acordo entre o presidente dos Estados Unidos Barack Obama e o representante da China Xi Jinping. Ambos os países se comprometeram a não realizar espionagem virtual.
Assim sendo, em 25 de setembro, Estados Unidos e China entraram em um acordo para acabar com todas as operações de ciberespionagem que tivesse a intenção de roubar ou mesmo invadir informações comerciais de empresas.
No entanto, o que poderia ser um grande passo para selar a paz virtual entre os dos países, nunca foi bem visto por algumas autoridades dos Estados Unidos, que não acreditaram que a China pudesse manter o acordo.
O co-fundador da CrowStrike, Dmitri Alperovitch, disse à Reuters que acredita que os hackers possam estar ligados ao governo de Pequim. A empresa disse ainda que está ajudando os Estados Unidos nas investigações. Os nomes das empresas que foram alvo de hackers não foram revelados.
A CrowdStrike "detectou e impediu várias vezes ataques aos sistemas de nossos clientes por parte de atores ligados ao governo chinês", escreveu um dos investigadores, Dmitri Alperovitch, no site da empresa. "Sete dos alvos eram do setor tecnológico ou farmacêutico".
A FireEye, outra empresa de cibersegurança dos Estados Unidos, afirmou que os chineses que são patrocinados pelo governo ainda permanecem na ativa, porém, ainda não é possível dizer se os seus interesses sofreram alguma mudança após o acordo.
É prematuro concluir que a atividade durante este curto período de tempo constitui espionagem econômica", declarou Vitor de Souza, representante da FireEye.
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