Para 2021, está prevista 150 milhões de assinaturas móveis das redes 5G no mundo. Os Estados Unidos, China, Japão e Coreia do sul serão os países pioneiros e concentrarão os maiores números de assinantes 5G. Tal tecnologia será capaz de conectar novos tipos de dispositivos, o que inclui tudo o que for relacionado à Internet das Coisas. Além disso, proporcionará a abertura de novas indústrias e verticais na transformação das TICs. As informações foram divulgadas pela Ericsson através de um Relatório de Mobilidade.
O estudo revela ainda um aumento significativo no consumo de vídeos em dispositivos móveis. Na América do Norte e também na Europa o consumo de vídeos terá crescimento de seis vezes até 2021. Já na América Latina, o tráfego mensal irá passar de 1,2 GB para 6 GB no período. Na América do Norte, o crescimento passará de 3,8 GB para 22 GB por mês.
"O 5G é mais do que um serviço móvel mais rápido. Ele vai permitir novos casos de uso relacionados à Internet das Coisas, como, por exemplo, o protótipo construído pela Ericsson para aplicação de funções da rede 5G e análise de dados de transportes públicos, que vão gerar economia de recursos, reduzir o congestionamento e o impacto ambiental", diz Márcia Goraieb, vice-presidente de Marketing e Comunicação da Ericsson para América Latina.
De acordo com Goraieb, a transformação das TICs irá se tornar cada vez mais comum entre as diferentes indústrias, já que a rede 5G irá permitir que tal visão se torne realidade nos decorrer dos próximos anos.
O levantamento mostra que o vídeo domina o tráfego de dados. O tráfego global de dados móveis deverá crescer dez vezes entre 2015 e 2021, e a previsão aponta que ele deve ser responsável por 70% do total de tráfego móvel até 2021.
Atualmente, o YouTube é responsável por até 70% de todo o tráfego de vídeo, o Netflix, por sua vez, poderá chegar a 20% nos mercados onde está disponível.
Além disso, outro dado revelado no estudo é que quatro em cada cinco aparelhos serão smartphones até 2021 na América Latina. Já no final de 2015, mais de 50% dos aparelhos serão smartphones, superando o número de telefones fixos. Em 2021, o número subirá para quase 80%.
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