Se você é dono de site, blog, produtor de conteúdo ou exerce qualquer tipo de função remunerada da internet que depende dos usuários para a geração de receita é fundamental para seu sucesso e seus ganhos que você domine algumas métricas de monitoração de visitas e interação do público.
Estes dados são tão importantes para definir quanto você ganha, como o público chega ao seu site, qual o tipo de usuário visualiza seu conteúdo, seus gostos, idade, faixa etária, etc. Por conta disso e muito mais, as técnicas de SEO (como são conhecidos os processos que influenciam nas buscas) não podem ser rejeitadas. E se você não estiver pronto para lidar com suas próprias técnicas de SEO, prepare-se para gastar uma boa grana com um especialista no assunto.
Mas a boa notícia é que para entender de SEO e meter seu site nas primeiras posições do Google não é tão difícil como parece e você não precisa saber programar nadinha (até pode ajudar, claro, mas não é fundamental) ou qualquer coisa do tipo.
O melhor de tudo é que nós vamos te ajudar com uma série de artigos voltados para otimização de SEO. Veremos como deixar sua página mais leve, mais amigável para o Google, vamos entender como elas funcionam e qual a importância de taxas como tempo de sessão, taxa de rejeição, etc.
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E é justamente pela taxa de rejeição que vamos começar. Vejamos a partir de agora como ela é calculada, seu impacto para as páginas e como você pode melhorar seu retorno ao ajustar este valor.
O que é a taxa de rejeição, o que ela mede e quais os seus impactos?
Taxa de rejeição é mais um dos vários parâmetros que podem e devem ser medidos para avaliar o sucesso do seu site. Com ela conseguimos saber, especificamente, qual o nível de interação dos seus usuários com as suas postagens e o principal: o nível de usuários que não fizeram nada no seu site após o acesso. A porcentagem exibida na taxa de rejeição mostra o índice de pessoas que chegaram até sua página e não fizeram mais nada naquela sessão. Ou seja, não clicaram em nenhum outro link (que direcionam para algum local dentro do seu domínio), não clicaram em algum botão de ação, etc.
E se o seu site é um e-commerce, entender a taxa de rejeição é ainda mais vital, afinal, é muito importante que um visitante que chegou até você compre o produto, ou, no mínimo, acesse o formulário de contato para enviar um e-mail e tirar uma dúvida, clique na página de maiores informações, etc. Se isso não está acontecendo já podemos presumir que temos um problema com as vendas, certo? Daí a importância do bounce.
Matematicamente falando, para quem gosta de equações e tudo mais, a fórmula abaixo é a fórmula usada para se chegar na taxa de bounce:
Explicando:
- Rb é bounce rate;
- Tv é número total de visitas vendo apenas 1 página;
- Te é número total de visitas à página.
Assim sendo, é só dividir o seu Tv pelo seu Te =)
Onde medir?
Mas comecemos pelo princípio: Como saber o seu bounce rate, ou seja, sua taxa de rejeição? Você pode criar o seu próprio sistema caso seja um exímio programador, ou optar por usar o Google Anlytics, o melhor e mais usado serviço de monitoramento de sites do mundo. Não vamos dar aqui uma aula sobre o sistema, pois se você tem um site, provavelmente, já o conhece e deve usá-lo com frequência, mas caso não o faça, recomendo que comece agora mesmo.
Abaixo uma tela mostrando a rejeição do Oficina segundo o Analytics.
Se você quer apenas conferir sua taxa e não quer se registrar no Google para isso, esqueceu sua senha ou qualquer outro motivo que demande uma ação mais rápida, pode usar alguns serviços como o Similar Web que te informa esses dados de maneira imediata e fácil (mas sem muito aprofundamento).
Confira abaixo a taxa do Oficina no Similar Web:
Como se calcula a taxa?
Mas e como o Google, através dos Analytics, ou qualquer outro serviço similar descobre a sua taxa de rejeição? Como dissemos mais acima, O fator levado em conta é o índice de interatividade dos visitantes medido através dos cliques e participação de um modo geral com as publicações. Claro que outros fatores importam para o sucesso do seu site, como o tempo de visita no site (este é mais um dos principais fatores para uma análise bem fundamentada de um site), a taxa de saída (índice que mostra a porcentagem em que a tal página foi a última coisa vista antes do usuário deixar seu site), etc. mas estes serão tratados em outros posts.
E se você já está se perguntando sobre links externos, eu respondo. Links que vão para outro site NÃO contam para manter uma taxa de bounce pequena, ok? A preferência para referenciar algo deve ser sempre do seu próprio material. E isso vale para a publicidade. Mas você terá de deixar de oferecer propaganda? Bom, quem cria conteúdo para a internet precisa da publicidade, claro, então não acabe com ela de vez, mas atente para um detalhe muito importante: Sempre que houver redirecionamento para páginas de terceiros, certifique-se que o link abrirá em uma nova janela após o clique. Dessa forma seu bounce não será elevado. Mais dicas sobre publicidade você confere logo abaixo, não se preocupe.
Agora imagine a situação: o usuário acha sua página através do Google, entra nela para ler sobre algo que gostaria, mas sai 10 segundos depois. Logo, o analytics pressupõe (acertadamente) que o usuário não encontrou o que gostaria e rejeitou seu material, não gostou do que viu, não achou interessante, etc. A típica rolagem da página sem vontade e o fechamento da aba logo em seguida. Quem nunca?
Quer um exemplo? Então imagine o seguinte, se você entra na home page de um site é porque tem a intenção de clicar em algo e consumir o conteúdo, certo? Logo o bounce de uma home é costumeiramente mais baixa que as demais partes do site. Esse é o retrato do Oficina na primeira imagem que vimos acima. Agora, para compararmos e entendermos melhor, pensemos no cenário em que determinado usuário chega ao Oficina pelo Google e não interage com nada além daquilo que veio ler. Isso é bastante comum em tempos de informações rápidas e tempo otimizado.
Nada de ruim quanto a isso, afinal o leitor veio, solucionou a dúvida e continuou sua vida online normalmente. Seu conteúdo é bom e certeiro. O ruim é que a taxa de rejeição GERAL do Oficina (e de qualquer site) vai subir e seus ganhos vão ser menores.
Confira abaixo este cenário, segundo o Analytics.
Exemplos típicos que aumentam sua taxa de bounce é clicar em algum link que leva a outra página, clicar no botão "voltar" e retornar à página anterior, fechar a aba, digitar uma nova URL, deixar o tempo de sessão expirar, etc.Nada de ruim quanto a isso, afinal o leitor veio, solucionou a dúvida e continuou sua vida online normalmente. O ruim é que a taxa de rejeição GERAL do Oficina sobe .
Como melhorar?
Agora que já sabemos o que a tal taxa mede e onde podemos ver os indicadores, está na hora de saber o que eles representam. E se a sua taxa de rejeição está alta, olha, temos uma má notícia: Seu conteúdo é incompleto ou não está sendo exibido de maneira atrativa para o público da forma como é colocado. Vamos ver agora algumas dicas para você baixar este índice e aumentar seu retorno.
1 - Se o seu conteúdo está sim bastante completo, e não só do post em que o usuário chega (o landing page), mas do site como um todo, talvez você não esteja mostrando as informações como deveria. Se você colocar mais links internamente, redirecionando para outras páginas do seu portal, opr exemplo, irá aumentar em muito as chances dos usuários explorarem e se interessarem por outras áreas do seu site e conteúdos relacionados;
2 - Mas claro que você deve se lembrar da máxima: "Menos é mais". Não vale a pena jogar todos os links já criados por você lá dentro, fazendo uma bagunça generalizada. Afinal, você gosta de acessar um site que tenha dezenas de link em cada dobra de página? Aquele monta de "clique aqui", banners, etc? Com certeza não, e o seu leitor, provavelmente também não gostará, vide o sucesso do AdBlock e seus mais de 10 milhões de downloads somente no Chrome. Muitos links vão comprometer não só o indexamento do Google e a estética do seu site, mas também a navegabilidade e aumentar o bounce.
Fale a verdade, por acaso você não fecha imediatamente uma página similar a esta de baixo?
3 - Trabalhe um link que você quer inserir e atrair cliques. Crie um parágrafo explicando e convencendo as pessoas do porquê elas devem clicar em tal notícia ou artigo. Se o seu site for de e-commerce, por exemplo, apresente as vantagens, fale sobre o que provavelmente levou seu visitante até você. Se vende smartphones, por exemplo, chame para um link onde será explicitado as configurações do aparelho, um dos principais motivos de quem busca infos sobre celulares em sites especializados. Ache o atrativo do seu segmento. Mas aqui uim ponto merece a mesma atenção citada anteriormente: não crie um labirinto onde o usuário irá ter que percorrer um longo caminho pra chegar onde deseja. Quem busca informações na web quer algo de fácil acesso;
4 - Colocar uma busca interna na sua página pode ajudar também, afinal o usuário irá buscar através dela e acabar indo a outras páginas do seu próprio site;
5 - Outra coisa bastante importante é cuidar da otimização do seu site. Esse assunto irá ganhar um post específico em breve, pois dá uma discussão boa, mas, adiantando, pense o seguinte: o Google indexa melhor os sites que são mais intuitivos e melhores navegáveis como já dissemos há pouco. Agora abra seu site, ponha a mão na consciência e pense se você iria navegar e explorar o site caso fosse um visitante comum. Imagine que você é, neste momento, um usuário que nunca antes entrou no seu site. Será que você ia ter vontade de explorar outras categorias? Conferir a home? Navegar pelas categorias? O seu site está bonito? Está atrativo? É rápido? Demora pra carregar? A cor e tamanho da fonte privilegia a leitura? Pense nisso.
Aaah, e não esqueça de testar seu site em todos os navegadores possíveis, versão desktop, mobile, tablets, etc. A nevegação deve estar agradável para todos os públicos para manter o bounce baixo;
6 - Cuide do conteúdo do seu site, claro. Independentemente do que for que você esteja divulgando, vendendo, escrevendo, registrando, etc. procure uma forma adequada de passar sua mensagem. Atentar para a faixa etária do seu público, por exemplo, pode ajudar bastante. Afinal, escrever para faixa etária dos 40 anos não é a mesma de escrever para jovens de 15 anos. Além dessas diferenças específicas, não esqueça do básico: Conteúdo bem embasado, pesquisa aprofundada, não faça parágrafos gigantes que cançam só da pessoa ollhar, mas também não encha tudo com imagens e nada mais, além disso, é claro, mantenha seu conteúdo sempre atualizado;
7 - Seja amigo dos usuários. Interaja com eles. Responda os comentários. Tenha uma relação de amigo para amigo;
8 - Não seja chato. Não interrompa a navegação dos usuários com banners e popups que pulam do nada na janela. Aah, e se você for colocar anúncios de terceiros, não esqueça da dica que demos há pouco: Certifique-se de que o redirecionamento do anúncio será aberto em uma nova JANELA, assim o usuário não sai do site e não aumenta o bounce. Só mais uma coisa: ninguém gosta de vídeos e áudios que são reproduzidos automaticamente, ninguém sabe de onde vem e nem como pará-los;
Sim, tudo isso impacta na sua taxa de rejeição e reflete tanto nos resultados do maior buscador do mercado, como na aceitação dos usuários. Dar atenção a estes "detalhes" faz toda a diferença para a sua conta bancária. Duvida? Então veja alguns dados que vão te fazer dar atenção especial ao bounce:
1 - Robert Gainer, um especialista em SEO conseguiu diminuir uma taxa de rejeição de 86% para 1.5% apenas implementando um layout responsivo em um site;
2 - Já o grupo Simple SEO reduziu o bounce de um cliente de 50% para 5% melhorando a navegação, atualizando as imagens e implementando chamadas claras de ação, removendo elementos desnecessários e aumentando a responsavidade do site;
3 - A mesma empresa reduziu o bounce em um outro case de 58% para 29% reorganizando a navegação e redirecionando o comprador com um botãod e ação mais cahamtivo, melhorando os texots e conteudo, dividindo-o em 6 categorias, adicionando websliders, etc;
4 - Já uma loja online consegiui diminuri 42% apenas melhorando as URLs para ganhar posições no Google e ser a primeira opção para diversos gêneros, estilos e marcas;
E aí, convencido? Todas as informações acima são da Quicksprout.
Como saber se eu estou no caminho certo?
Para isso nada melhor do que ver como anda a concorrência, certo? Então confira abaixo os dados informados pelo Kissmetrics. Veja qual a sua categoria e confira se você está dentro da média ou se tem que correr atrás da máquina.
Para finalizar não esqueça que o sucesso de uma página não é definido apenas por um ou outro índice. O processo é bem mais complexo, mas começar pela taxa de rejeição já é um bom ponto de partida. Quer se aprofundar nisso tudo? Etão confira todos os nossos posts com dicas e técnicas de SEO.
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