O Google pagou US$ 1 bilhão à Apple para que o seu buscador permanecesse no Safari, navegador padrão dos dispositivos móveis da Maçã. As informações são da Bloomberg, que teve acesso a um processo judicial.
O acordo entre as duas gigantes ainda prevê que o Google repasse para a Apple uma parte da receita gerada através das buscas dos dispositivos da Maçã. Tal acordo nunca foi divulgado por nenhuma das empresas, porém, consta em um processo de direitos de propriedade intelectual que a Oracle está movendo contra o Google.
Acordo entre Google e Apple prevê pagamento de porcentagem.
Os documentos ainda mostram como a Apple se beneficia da publicidade do Google. Este tipo de ação é muito criticada por Tim Cook, alegando que o modelo de negócios invade a privacidade dos usuários.
A advogada da Oracle, Annete Hurst, responsável por detalhar o acordo entre Google e Apple em uma audiência em San Francisco, disse que uma testemunha do Google revelou que tal porcentagem seria de 34%. Porém, a Bloomberg salienta que não está claro se tal porcentagem fica com o Google ou é repassada para a Apple.
Ao que tudo indica, o Google não está nada contente com o vazamento de tais informações. Um advogado da empresa, inclusive, reclamou sobre o fato, e solicitou que tais detalhes de porcentagens e valores fossem removidos do processo. "Essa porcentagem mencionada deveria ser confidencial. Estamos falando sobre hipóteses aqui. Esse não é um dado público", disse o advogado da empresa, Robert Van Nest.
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