Diego Dzodan, vice-presidente do Facebook na América Latina, acabou sendo detido preventivamente pela Polícia Federal em razão da rede social de Mark Zuckerberg ter descumprido ordens judiciais de liberar dados para investigações criminais, que se referem a conversas no WhatsApp.
Assim sendo, nesta terça-feira (1), o executivo foi preso pela Polícia Federal. Dzodan foi detido pela Polícia Federal da Delegacia de Repressão a Entorpecentes/SP a caminho do trabalho no Itaim Bibi, Zona Sul de SP.
Executivo do Facebook foi preso após Facebook descumprir ordem judicial de liberar conteúdo.
Dzodan foi levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista no início desta tarde, após prestar depoimento na Polícia Federal.
Através de nota, o Facebook disse estar desapontado com a prisão. "Estamos desapontados com a medida extrema e desproporcional de ter um executivo do Facebook escoltado até a delegacia devido a um caso envolvendo o WhatsApp, que opera separadamente do Facebook. O Facebook sempre esteve e sempre estará disponível para responder às questões que as autoridades brasileiras possam ter", disse o Facebook.
Segundo a Polícia Federal, a rede social descumpriu ordens judiciais que revelavam informações presentes em seus serviços. Os dados seriam usados para produção de provas na investigação ligada ao crime organizado e também ao tráfego de drogas, que tramitam em segredo de justiça no Juizado Criminal da Comarca de Lagarto, em Sergipe.
A assessoria do juiz Marcel Maia Montalvão, que tomou a decisão, justificou a iniciativa pelo descumprimento da decisão que obrigava o Facebook a liberar informações de conversas no WhatsApp, aplicativo que pertence ao Facebook.
Dzodan é natural da Argentina e reside no Brasil.
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