De acordo com um relatório divulgado pela Recording Industry Association of America (RIAA) as gravadoras receberam, somente em 2015, cerca de US$ 2,4 bilhões com o streaming de músicas, porém, ao que tudo indica, o valor ainda é pouco para os executivos da área.

O documento da RIAA mostra as formas de lucro dos serviços de streaming de músicas, que inclui assinaturas, veiculação de ads e mesmo royalties.


                                               Gravadoras não estão contentes com os valores repassados pelos serviços de música na nuvem.                                                                    

No relatório, o CEO da RIAA comenta as boas vendas de LPs, totalizando US$ 416 milhões em lucro. O mesmo não ocorre em relação as assinaturas gratuitas do Spotify e Rdio, que renderam apenas US$ 385 milhões.

"Em 2015, os fãs ouviram centenas de bilhões de faixas e vídeos de música através de serviços digitais sob demanda, com suporte de anúncios, como o YouTube. No entanto, a receita de tais serviços tem sido escassa - menor do que outros tipos de serviços de música. E o problema está piorando", acredita Cary Sherman, presidente da RIAA.

As gravadoras sempre tiveram problemas com os repasses do Spotify e ainda criticam duramente o Google por não pagar royalties pela execução de músicas nos serviços de streaming.

O que talvez a indústria não tenha percebido ainda é que o cenário  musical mudou. As pessoas não procuram mais por músicas em lojas físicas, mas sim, no instante que bem entenderem, e a melhor alternativa, no momento, é mesmo o streaming.