No último sábado, o jornal "The Times" noticiou que armas de fabricação britânica foram colocadas à venda através do Facebook para grupos terroristas.
Assim, revólveres, metralhadoras e rifles que foram fabricados ou mesmo projetados no Reino Unido foram oferecidos juntamente com outros armamentos de países europeus como a Rússia e também os Estados unidos. Porém, as ofertas acabaram sendo removidas do Facebook.
Criminosos criaram grupos no Facebook para a comercialização ilegal de armas, diz jornal.
Para a prática ilegal do comércio de armas, os traficantes criaram grupos na rede social de Mark Zuckerberg, mesmo com a política de utilização do Facebook contrária ao ato.
Mesmo com a remoção feita pelo Facebook, a situação não nada é agradável para a rede social, já que ela trabalhou com as autoridades para impedir qualquer atividade ilegal no seu site.
O "Times" diz que as fotos e descrições do armamento que foram postados no Facebook, bem como em outras plataformas sociais, acabaram sendo descobertas pela Armament Research Services (ARES), uma empresa de consultoria de inteligência.
Os vendedores, após divulgação do material, negociaram acordos com os compradores em serviços de mensagens e também ligações telefônicas.
De acordo com o diretor da ARES, Nic Jenzen-Jones, as armas puderam entrar na Líbia através de várias rotas.
"Uma possibilidade é uma exportação direta ao governo líbio, antes do levante contra o ex-presidente Muammar al Kadafi", opinou Jenzen-Jones.
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