Na manhã desta sexta-feira (6), alguns boatos sobre a saída da Xiaomi do Brasil repercutiram na Web. Não demorou muito, a empresa se pronunciou publicamente para explicar a situação. A companhia negou qualquer intenção de deixar o país, bem como que estivesse enfrentando problemas em sua operação, montagem e também importação de produtos para o país.
De acordo com a Xiaomi, a decisão de montar produtos na fábrica da Foxconn em Jundiaí, no interior de São Paulo, é tomada produto a produto e conforme a demanda e também perspectivas relacionadas a eles.
A companhia também negou a ideia de que a estratégia de vendas usada no mundo todo tenha dado errado no Brasil, pelo contrário, o funcionamento ocorreu da mesma forma que em outros locais, como China e Índia. Sem citar números, a empresa revelou que tudo funcionou da mesma forma, inicialmente com eventos online e após com parcerias com o comércio eletrônico e também operadoras de telefonia.
Sobre a bateria portátil Mi Power Bank, a Xiaomi nega que tenha dado problemas durante a análise da Anatel. Conforme os rumores, a bateria possuía risco de vazamento e explosão. A fabricante apenas admitiu que a venda do Mi Power Bank está suspensa por aqui, mas explicou que isso ocorre em razão da saída da bateria de seu portfólio.
Para completar, a companhia nega que tenha sido multada pela Receita Federal por ter feito indicações irregulares durante a importação de suas baterias.
Sobre os eventos, a Xiaomi disse que nunca pagou para que "Mi Fãs" comparecessem ao evento de lançamento no Brasil, e que não aconteceu qualquer mudança nas agências que prestam serviços de comunicação para a empresa.
A Xiaomi, para finalizar, critica o site responsável pelas informações repassadas, dizendo que ele deveria ter consultado corretamente todas as informações.
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