O Facebook está sendo acusado de esconder notícias de leitores. A denúncia foi feita por um jornalista que trabalhou na rede social de Mark Zuckerberg ao site Gizmodo. Entre as postagens que eram filtradas estavam as novidades sobre o evento Conservative Political Action Conference (CPAC) e ex-candidatos republicanos, como Mitt Romney e Rand Paul.
Além disso, as notícias sobre o Facebook eram proibidas de ficarem em destaque. O pessoal responsável por avaliar as postagens também tinha o poder de impulsionar alguns artigos.
"Dependendo de quem estava no turno [de trabalho], alguns assuntos estariam na lista negra ou bombando", disse uma das fontes anônimas ao Gizmodo. O Facebook sempre tentou vender a ideia de que os próprios usuários selecionavam certos conteúdos para que ficassem mais populares, porém, a denúncia sugere que tudo não passa de uma ilusão, que os empregados decidem os conteúdos que ficam ou não em destaque.
Muitas notícias de impacto acabavam ficando de fora do algoritmo da rede social, a não ser que vários portais de destaque também postassem a matéria. Caso apenas um site mostrasse a matéria, esperava-se que um site maior exibisse o mesmo conteúdo.
Facebook nega as acusações
O Facebook, claro, negou todas as acusações. A rede social emitiu um comunicado:
"Levamos alegações de favorecimento muito seriamente. O Facebook é uma plataforma para todas as pessoas e perspectivas do espectro político. Os Trending Topics mostram os tópicos populares e as hashtags que estão sendo comentadas no Facebook. Há métodos rigorosos aplicados pela equipe de revisão para garantir consistência e neutralidade. Esses métodos não permitem a supressão de perspectivas políticas. Elas também não permitem a priorização de um ponto de vista sobre outro ou um portal sobre outro. Esses métodos não proíbem nenhuma fonte de notícias de aparecerem nos Trending Topics."
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