Grandes sites de vídeos iniciaram o uso da automação para conseguir remover conteúdo extremista de seus sites, disseram pessoas próximas ao assunto.
O movimento é um passo importante para que as empresas de Internet consigam dar fim as propagandas violentas que circulam em seus sites. Tudo isso, em razão da pressão de governos em todo o mundo, já que os ataques estão cada vez maiores.
Entre os sites que trabalham para bloquear ou mesmo remover os conteúdos do Estado Islâmico e ainda materiais similares estão o YouTube e Facebook.
Inicialmente, a tecnologia empregada foi desenvolvida para identificar e ainda remover os conteúdos protegidos por direitos autorais. Porém, o sistema pode bloquear as tentativas de repassar o conteúdo que seja identificado como inaceitável.
De acordo com uma fonte, no final de abril, sob pressão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e ainda outros líderes do país e também da Europa, empresas como YouTube, Twitter, Facebook e CloudFlare começaram a discutir opções, incluindo um sistema de bloqueio apresentado por um projeto privado de combate ao extremismo.
As discussões mostraram a situação complexa, porém, bastante importante das empresas mais influentes do mundo em questões como o terrorismo e também a liberdade de expressão.
Willian Fitzgerald, porta-voz para a unidade do Alphabet, que é detentora do Google e YouTube, preferiu não manifestar o fato. Já um porta-voz do Twitter informou que a empresa está avaliando a proposta contra o extremismo e que "ainda não tomou uma posição".
O assunto, claro, bastante difícil, e que certamente gerará ainda vários confrontos. Porém, necessários, já que a redes sociais são valiosos instrumentos de disseminação de opiniões e claro, conteúdos.
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