A transação da compra do Opera não teve sucesso. Um consórcio chinês, que propôs US$ 1,2 bilhão pelo navegador, teve seu pedido negado pelas autoridades. As informações são da própria empresa de software norueguesa.


Negócio não pode ser concretizado após um dos países não aceitar negociação.

Assim sendo, o consórcio Kunqi, que conta também com a empresa de busca e segurança Qihoo 360 Technology e a distribuidora de jogos online Bejing Kunlun Tech, irá apenas comprar alguns ativos da área que são voltados ao consumidor final da Opera, totalizando US$ 600 milhões.

A proposta da compra precisava ser aprovada tanto por autoridades chinesas quanto dos Estados Unidos. A opera, no entanto, não informou qual dos países não aprovou o negócio.

"Nenhum regulador disse não. Não recebemos uma resposta dentro do prazo acordado", disse o presidente do conselho de administração da Opera, Sverre Munck.

"A incerteza que isso teria causado e a quantidade de tempo que levaria seria algo que seria negativo tanto para o consórcio quanto para nós. É por isso que optamos por um acordo alternativo", disse o executivo.

O consórcio Kunqi, agora, pretende comprar os negócios da Opera com browser de navegação pela internet, aplicativos de software e privacidade, ainda a tecnologia de licenciamento e a participação na joint-venture chinesa Horizob, disse a Opera.

Assim, a grupo chinês não poderá comprar os negócios da Opera com publicidade e marketing, TV ou aplicativos relacionados a jogos, já que também é necessário aprovação das autoridades.

Nesta segunda-feira, as ações da Opera tiveram queda de 10,4%. "A maioria dos investidores ficou decepcionada. Entendemos isso e também ficamos decepcionados com o fracasso da proposta original", finalizou Munck.