Recentemente, no Brasil, o limite de banda larga que as operadoras queriam impor aos usuários causou um grande rebuliço, com milhares de pessoas se posicionando contrárias à medida. Porém, para quem pensa que o problema é exclusivo do Brasil, nos Estados Unidos o assunto também é alvo de polêmicas.
Netflix argumenta que medida é desnecessária para as telecomunicações.
A Netflix dos Estados Unidos, por exemplo, se mostrou contrária sobre a imposição de limite de banda larga, dizendo que a medida é uma coação desnecessária para as telecomunicações.
Para o FCC (Órgão de regulamentação das comunicações dos Estados Unidos), a Netflix argumentou que, para um usuário médio do país, o limite mensal deveria começar em 300 Gb para poder contemplar apenas as transmissões televisivas pela internet, sem levar em consideração os dados de navegação e download de jogos e aplicativos. Para um usuário que esteja acima da média, que utiliza tecnologias mais pesadas, o pacote deveria ser mais alto.
De acordo com a Netflix, um streaming de 3,4 horas de conteúdo HD consome 10 Gb, já a Ultra HD utiliza em torno de 24 Gb.
Algumas empresas, no entanto, seguem um padrão diferente. A Comcast, operadora americana, por exemplo, anunciou recentemente o aumento de 300 Gb para 1Tb no limite de consumo de dados para os seus clientes.
A FCC não costuma tomar frente a esse assunto, no entanto, com o aumento das disputas de interesse, a situação poderá mudar.
Vale notar que há pouco tempo, o órgão perdeu espaço para a legislação municipal de banda larga nos Estados Unidos, mostrando que interesses de mercado estão ganhando força internacionalmente.
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