Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, juntamente com outros três executivos, estão sendo investigados por promotores alemães após denúncias de incitação de ódio.
Alemanha acusa Facebook de tolerância de mensagens de ódio na rede social. A denúncia envolve 438 mensagens que não foram deletadas, mesmo após pedidos.
De acordo com os promotores, a companhia quebrou as leis nacionais contra discurso de ódio ao não remover mensagens ofensivas que foram publicadas na rede social.
Chan-jo Jun, advogado alemão da Baviera, região de Munique, disse que o Facebook de tolerar o discurso de ódio, a negação do Holocausto e mensagens com ligações para casos de assassinato e violência, que não são permitidos na Alemanha. A denúncia envolve 438 mensagens que não foram excluídas pelo Facebook, mesmo após os vários pedidos feitos por usuários.
Na semana passada, o ministro da Justiça Heiko Mass anunciou que iria tomar medidas legais contra o Facebook, Google e Twitter caso eles não cumprissem um acordo que havia sido feito em março deste ano com a finalidade de controlar as mensagens racistas veiculadas na rede social.
Além de Mark Zuckerberg, também estão sendo processados Sheryl Sandberg, chefe das operações da empresa; Richard Allan, diretor de política europeia do Facebook, e Eva-Maria Kirschsieper, chefe de política pública em Berlin.
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