Os pesquisadores da empresa de segurança Check Point revelaram a existência de um novo malware, chamado de Imagegate. Ele é capaz de infectar os aparelhos das vítimas através de redes sociais como Facebook e LinkedIn. O ataque se aproveita das possíveis falhas de configuração das plataformas para os usuários possam baixar os arquivos, que acaba executando o Locky, um malware que criptografa os arquivos pessoais do usuário até que ele pague pelo resgate.
O malware, após ser instalado, acaba criptografando todos os documentos da vítima. Ela só terá o material desbloqueado após pagamento.
A brecha das redes sociais que torna viável a disseminação do malware acontece em razão de um problema que torna possível que os criminosos criem um arquivo de imagem que força um erro de exibição e com isso obriga a vítima a baixar um arquivo para ver a imagem. Porém, ao clicar no link, a figura força o download do malware no computador, que acaba se espalhando quando a imagem falsa é aberta. O ramsomware criptografa todos os arquivos do usuário e ele só pode acessar mediante pagamento.
De acordo com a Check Point, as redes sociais são vistas como de baixo risco, o que permite que golpes possam driblar os aplicativos antivírus. Por isso, de acordo com a empresa, é importante que os usuários fiquem atentos com imagens suspeitas, e que não abram os arquivos baixados.
As redes sociais já foram avisadas pela Check Point sobre a falha.
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