As empresas de tecnologia costumam ser grandes consumidoras de energia. Em 2015, por exemplo, o Google consumiu o equivalente ao que alimentou toda a cidade de San Francisco, na Califórnia. Assim, após perceber que os números podiam estar realmente altos, a empresa achou que o caminho mais sensato seria a sustentabilidade.
Por conta disso, o Google resolveu que, a partir de 2017, irá converter todas as fontes de energia que alimentam os seus grandes servidores espalhados pelo mundo em energia totalmente renovável.
O fato não significa que o Google irá usar apenas energia de fontes sustentáveis em todas as suas operações. A companhia irá continuar recebendo energia de uma companhia elétrica, porém, a energia gerada através de fontes solares e eólicas será ligada à rede elétrica, com isso fará que o Google consuma menos combustíveis fósseis.
"Somos o maior comprador corporativo de energia renovável do mundo", disse Joe Kava, vice-presidente sênior de infraestrutura técnica do Google. "É bom para a economia, bom para os negócios e bom para os nossos acionistas".
Os valores da energia eólica não costumam variar muito, o que permite um melhor planejamento por parte do Google. Além disso, quanto mais a empresa comprar energia renovável, mais baratas as fontes e tornam com o tempo.
De acordo com o Google, nos últimos seis anos o preço da energia eólica caiu 60%. No mesmo período, a energia solar ficou 80% mais barata. Por isso, segundo Urs Hölzle, o vice-presidente de infraestrutura técnica da empresa, "energias renováveis estão se tornando a opção de menor custo cada vez mais rapidamente".
A companhia pretende trabalhar com parques eólicos e células solares que estimulem o desenvolvimento na indústria. Assim, seguindo a lógica de que a energia renovável se torna mais barata ao longo do tempo, os planos do Google serão positivos tanto para a empresa quanto para o meio ambiente.
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