Para quem sempre achou que o mundo dos games era liderado pelo universo masculino, precisa rever seus conceitos. De acordo com a pesquisa intitulada como "Game Brasil 2016", as mulheres já representam 52,6% de todo o pessoal que joga de alguma forma no país. No então, menos de 7% delas se considera uma "gamer".
No entanto, igualmente ao que também ocorre em diversos setores (infelizmente), no mundo dos games também há muita demonstração de preconceito e até histórias de assédios.
Conforme um estudo realizado pela Universidade de Ohio, praticamente todas as voluntárias que responderam à pesquisa relataram terem sido vítimas de ameaças, insultos sexistas, pedidos de favores sexuais, difamação, falta de educação e até ameaça de estupro.
A pesquisa foi pela agência de tecnologia interativa Sioux em parceria com a Blend New Research e a ESPM, o estudo revela que 52% dos jogadores de games no Brasil são mulheres. A pesquisa foi feita em 26 estados e ouviu 2.848 pessoas.
"No ano passado já havia o indicador de que as mulheres brasileiras superariam os homens no mercado de jogos em um curto espaço de tempo, e isso se concretizou. Porém, o tempo que elas jogam ainda é menor do que o do sexo oposto e o estilo de jogos que elas preferem também caracteriza um comportamento mais casual", disse Guilherme Camargo, CEO da Sioux.
Vale notar que na pesquisa feita em 2015, o publico feminino não ultrapassava 47,1% do total de gamers.
Sobre os consoles
A Game Brasil 2016 revelou ainda que o Xbox 360 é o console mais usado entre os brasileiros, com 40,9% dos entrevistados. O PlayStation 2 aparece em segundo lugar, com 35,3% e o PlayStation 3 com 29,5%.
O smartphone é a plataforma mais usada para jogar videogame, com 81,2% da preferência. Além disso, 66,9% dizem que jogam em computadores e 45,7% em consoles.
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