Nesta sexta-feira (17), o Spotify anunciou que pretende oferecer o seu acervo de músicas mais recentes somente para os assinantes do serviço "premium". A revelação foi feita ao jornal britânico "Financial Times". Conforme a publicação, a empresa teria sido pressionada por três das principais gravadoras do mundo com o intuito de aumentar as rendas juntamente com o serviço, sob penalização que poderiam retirar os seus catálogos da plataforma.
A solução para o Spotify estaria justamente em parar de oferecer conteúdo gratuito, já que teria que repassar um valor maior a Universal, Sony e Warner. Com pouco lucro, a plataforma de streaming se viu obrigada a bloquear o conteúdo gratuito.
Com isso, os 50 milhões de usuários que atualmente escutam músicas gratuitamente, não terão acesso aos últimos álbuns lançados por alguns artistas. O Spotify é uma das plataformas de músicas mais conhecidas e usadas. A atual mudança é bastante significativa, já que o seu acervo estava totalmente disponível tanto para os seus assinantes quanto para os gratuitos.
Atualmente, o serviço possui o maior número de assinantes da indústria musical em streaming, chegando a 50 milhões de assinantes e outros 50 milhões de usuários do seu serviço gratuito. A indústria fonográfica acredita que o serviço gratuito pode afetar as vendas dos álbuns e ainda diminuir o incentivo para uma mudança de plano, como para o "premium".
Vale lembrar que a cantora americana Taylor Swift removeu suas canções do Spotify. "A música é arte, e a arte é importante e peculiar. As coisas peculiares e importantes são valiosas. E deveria se pagar por coisas valiosas", disse a cantora. "A música não deveria ser de graça", completou.
Daqui para frente, devemos estar preparados para tudo, já que a pressão das da indústria fonográfica está grande. E talvez essa seja a única alternativa encontrada pelo Spotify para aumentar o número de assinantes e garantir um amplo acervo aos usuários sem prejudicar os seus rendimentos.
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