Na última sexta-feira (7), um tribunal de justiça italiano determinou que o Uber não poderá mais operar no país. A empresa possui 10 dias para retirar a sua frota.
A decisão da justiça aconteceu após uma ação apresentada pelas maiores associações de taxistas da Itália, que consideravam que o Uber promovia concorrência desleal.
A Justiça, então, considerou a reclamação por parte dos taxistas e ordenou que o Uber desative aplicativos que ofereçam corridas dos tipos Black Lux, Suv, X, XL, Select e Van. Além disso, está proibida de fazer qualquer tipo de campanha publicitária. Para completar, determinaram que, caso o Uber desobedeça a ordem, terá que arcar com uma multa de 10 mil euros (R$ 33,2 mil) por dia de descumprimento. No Brasil a câmara dos deputados aprovou um projeto de lei que vai dificultar o Uber no Brasil.
A empresa se disse "chocada" com a decisão e disse ainda que irá recorrer. "Milhares de profissionais, motoristas licenciados, usam o aplicativo da Uber para ganhar dinheiro e promover transporte confiável ao pressionar de um botão para os italianos", disse ainda a empresa.
Vale notar que em protesto contra o Uber na Itália, os taxistas realizaram uma paralisação de seis dias, nos quais reclamavam, por exemplo, do fato de eles precisarem rodar com uma tarifa fixa, enquanto o Uber não precisava seguir a tabela, o que deixava livre para qualquer cobrança.
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