O ataque virtual que aconteceu na última semana ainda está rendendo alguns prejuízos em várias partes do mundo. De acordo com especialistas em segurança, a brecha usada no ataque também já foi utilizada em uma edição anterior, que pode ter vitimado mais máquinas e também usuários do que o atual. Até então, os números somam 200 mil computadores comprometidos no mundo todo.
O ataque anterior foi chamado de Adylkuzz, e utiliza a mesma arma EternalBlue desenvolvida pela NSA e vazada pelo grupo Shadow Brokers. A diferença é método usado: Ao invés de travar o computador e pedir resgate para liberá-lo, o malware instala um software para mineração da criptomoeda Monero, semelhante à Bitcoin, porém, que promete o anonimato de todas as transações.
De acordo com o especialista de segurança Proofpoint, o ataque teve início entre 24 de abril e 2 de maio, agindo de modo mais silencioso.
O modo de agir do Adylkuzz é muito direto, através da brecha EternalBlue, os computadores acabam infectados com um sistema chamado DoublePulsar, que acaba abrindo uma porta dos fundos para a instalação do AdyKuzz.
"As estatísticas iniciais sugerem que esse ataque pode ser em maior escala que o WannaCry, afetando centenas de milhares de computadores e servidores ao redor do mundo", informa a empresa
Diferentemente do WannaCry, não há nenhuma tela informativa sobre um computador infectado. Os sintomas são a perda de acesso a recursos de rede e também lentidão no computador. Sendo assim, por ser mais discreto, ele pode ter feito mais vítimas, o que o deixa impressionante e perigoso.
Para prevenção do Adylkuzz a prevenção é a mesma, ou seja, atualização do Windows.
😕 Poxa, o que podemos melhorar?
😃 Boa, seu feedback foi enviado!
✋ Você já nos enviou um feedback para este texto.