Hospital 9 de julho, de São Paulo, foi quem adquiriu a segunda unidade do robô que realiza cirurgias complexas.
O robô chamado "Da Vinci" auxilia os profissionais de saúde durante as cirurgias videolaparoscópicas robô-assistida. Entretanto, todo controle do procedimento é feito pelo médico durante as cirurgias robóticas. O hospital utiliza a tecnologia em áreas de urologia, do aparelho digestivo, da ginecologia, entre outras.
Este modelo é mais avançado do que o outro robô adquirido em 2012 pelo hospital que tem uma tecnologia que oferece imagens Full HD em 3ª dimensão e pinças com rotação de até 360 graus que faz com que cirurgiões consigam alcançar estruturas que nenhuma outra modalidade fornece realizando cirurgias com menores riscos de infecções. Este novo modelo além de todos esses benefícios vem com mais duas novidades:
- Infravermelho: iluminação com fluorescência para identificar microestruturas que podem ser alcançadas pelo cirurgião em tempo real;
- Instrumento: capaz de realizar melhores cortes de pequenos tecidos e de vasos de até 7 milímetros de diâmetro.
O hospital pretende adaptar uma sala para armazenar o robô que custou R$ 10.000 e ainda pretende investir mais de R$ 500 mil em equipamentos de última geração para realizar as cirurgias.
Em um dos testes realizados com robô, ele conseguiu costurar uma casca de uva novamente na fruta sendo que estava presa dentro de uma garrafa de vidro.
O robô que o hospital comprou em 2012, versão mais antiga do modelo adquirido a pouco tempo, realizou mais de 1,6 mil cirurgias. Agora, a ideia é dobrar esse número.
Outros hospitais brasileiros já vêm utilizando a tecnologia a mais tempo, como o Hospital Sírio Libanês que realizou a primeira cirurgia com o mesmo robô em 2008 e o Hospital de Clínicas de Porto Alegre, em 2013.