Recentemente, os Correios anunciaram o fim do e-Sedex, uma modalidade de entrega ofertada com preços mais acessíveis, ou seja, muito semelhante ao PAC. O serviço era voltado exclusivamente para o setor de e-commerce. Porém, a notícia não agradou os vendedores virtuais, já que além de atrapalhar a logística dos comerciantes irá também pesar no bolso dos consumidores.
De acordo com os especialistas, com o fim da modalidade, a grande tendência é que os fretes das lojas fiquem mais altos. O aumento no preço das compras pela web poderá chegar até 30%, disse o diretor-geral da Tray, Willians Marques.
"O e-Sedex sempre foi de grande valia para os pequenos e-commerces, que, devido ao baixo volume de pedidos, não conseguem negociar contratos vantajosos com as transportadoras privadas. Agora, caso ainda optem pelos serviços da estatal, terão que utilizar o Sedex tradicional sem desconto", disse.
Maurício Salvador, presidente da ABComm (Associação Brasileira do Comércio Eletrônico), também acredita que com o fim da modalidade os consumidores serão os mais prejudicados. "É uma notícia muito ruim, pois ocasionará o aumento de preços imediato no frete e a redução de qualidade do serviço", afirma.
Conforme estimativas da organização, o montante do frete representa média 12% do total a ser pago por um produto comprado através da web.
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