De acordo com a neurocientista e baronesa britânica Susan Greenfield, o novo parâmetro de vida, ou seja, o virtual, está deixando as pessoas menos inteligentes como também com menos capacidade de empatia. De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, a baronesa, que também é professora na Universidade de Oxford, no Reino Unido, diz que quer ser uma voz dissonante em meio às redes sociais.
A neurocientista defende que o uso de redes sociais e videogames tem um efeito bioquímico muito parecido ao vício em drogas no cérebro. "No ano passado, um trabalho com tomografias mostrou anormalidades estruturais ligadas a esse tipo de comportamento", disse.
Além do mais, o estudo realizado por Susan aponta problemas de compreensão verbal e também um declínio na capacidade de empatia entre os usuários da internet. Ao ser questionada sobre os altos índices de QI que estão surgindo na atualidade, a professora disse que o uso de videogames pode acarretar na melhora da memória a curto prazo como também na agilidade do usuário, para tanto, não fornece ao jogador sabedoria e entendimento. "O que nós não estamos vendo é um aumento dos insights sobre a condição humana ou da imaginação, por exemplo".
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