Basta ligar a TV ou navegar pela internet para vermos notícias referentes ao furacão Sandy e sua devastação que está ocorrendo nos EUA. O fenômeno fechou a bolsa de valores de Nova York, algo que não acontecia desde os atentados de 11 de setembro, em 2001. O transporte da cidade também teve seus maiores danos em seus 108 anos. A tempestade causou graves danos à infraestrutura do metrô, dos trens, dos ônibus e dos túneis da região. Já foram contabilizadas, ao menos, 43 mortes.
Mas como se formam esses furacões? Qual a diferença desse fenômeno para outros, como os tornados? Existem algumas diferenças básicas que devemos levar em conta:
FURACÃO x TORNADO
O furacão é uma tempestade poderosa que produz ventos muito rápidos e só surgem em mares de águas muito quentes: no mínimo 27 graus centígrados. O "olho" do furacão pode possuir um diâmetro de até 16 km, mas é uma zona calma, com ventos de até 30 km/h. O grande problema é no turbilhão que o cerca, esse sim com ventos superiores a 300 km/h. Já o tornado (o funil que desce do céu) pode se formar em qualquer lugar, mas é mais freqüente em lugares próximos a linha do Equador. Enquanto furacões podem durar vários dias e atingem centenas de quilômetros, tornados raramente possuem diâmetro maior de 1 km e duram de alguns minutos a poucas horas. O problema é que tornados possuem ventos extremamente violentos, com algumas ocasiões ultrapassando os 500 km/h! Ou seja, diga adeus para qualquer coisa que esteja em seu caminho.
COMO SE FORMAM OS FURACÕES?
Quando o ar do oceano é aquecido, ele evapora e vai formando quantidade de ar quente que sobem em colunas. Assim, deixa a região próxima à superfície do mar com menos pressão. Com esse espaço livre, o ar frio (que tem uma pressão maior) invade a área e acaba se aquecendo também, subindo ao céu em movimentos circulares. Enquanto o ar quente vai subindo, o espaço de baixa pressão continua sendo tomado. No céu, o ar quente esfria e, junto com a água que ele contém, transforma-se em nuvem. Assim, o calor do oceano acaba alimentando e fornecendo energia para as nuvens.
Quando o furacão atinge terra firme perde a sua fonte de energia, o que faz com que comece a perder força, mas não sem antes atingir várias localidades e causar efeitos devastadores, dependendo de sua classificação.
CLASSIFICAÇÃO DOS FURACÕES
Mas como funciona o sistema de classificação dos furacões? Ela é feita de forma bem simples, dentro de uma escala chamada Saffir-Simpson, que considera a pressão medida no centro do fenômeno, velocidade dos ventos e tempestades provocadas pelo furacão.
- CATEGORIA 1: Não causa muitos danos em estruturas, apenas algumas inundações, além de arrastar árvores. Ventos com velocidade de 119 a 153 km/h.
- CATEGORIA 2: Danos moderados. Provoca estragos em árvores, trailer e letreiros. Dependendo da estrutura, pode destelhar casas e causar danos em construções. Ventos com velocidade de 154 a 177 km/h.
- CATEGORIA 3: Danos graves. Destelham casas e danificam portas e janelas, além de estruturas de edifícios menores. Arrastam trailers e causam bloqueio de ruas quando derrubam árvores. Ventos com velocidade de 178 a 209 km/h.
- CATEGORIA 4: Danos muito graves. Destrói residências e arranca um grande número de árvores. A energia elétrica normalmente só é normalizada após algumas semanas. Ventos com velocidade de 210 a 249 km/h.
- CATEGORIA 5: Danos extremos com velocidades acima de 249 km/h. Destróis casas e indústrias, arranca árvores e devasta uma região inteira. O furacão Katrina, em agosto de 2005, é um exemplo dessa categoria.
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