Zumbis realmente estão nos holofotes. Filmes, seriados e livros sempre atraem atenção e despertam o interesse do público. Grande parte do sucesso se deve ao seriado The Walking Dead, que mostra a busca por sobrevivência de Rick Grimes e seu grupo em um mundo totalmente dominado por mortos-vivos.
E você? Já se imaginou vivendo em um mundo assim? Brigando constantemente por comida, atirando em zumbis e até mesmo em outras pessoas? Acha que conseguiria sobreviver de maneira segura? Agora você tem essa chance!
O jogo The WarZ, um MMO da empresa Hammerpoint, foi lançado em versão Alpha na metade de outubro e já contabiliza mais de 600 mil jogadores registrados! Com a proposta de levar ao público como seria a sobrevivência em um apocalipse zumbi, o jogo oferece às pessoas um mundo destruído e com recursos limitados. Não é difícil achar comida e bebida, mas é necessário percorrer alguns lugares não muito convidativos para conseguir estes itens.
A primeira polêmica que atingiu o jogo foi em relação ao seu concorrente. Segundo muitos jogadores, The WarZ estaria pegando carona com o sucesso de DayZ. O jogo (que na verdade não é um jogo, e sim uma modificação para o game ArmA II), desenvolvido por Dean "Rocket" Hall, obteve um sucesso estrondoso na internet. Com a possibilidade de sobreviver em um apocalipse zumbi, tendo a disposição várias armas e até mesmo veículos, a modificação transformou um jogo com vendas fracas em um sucesso. Graças a isso, DayZ vai ganhar uma versão própria ainda no primeiro semestre desse ano (sem previsão exata).
Obviamente, numerosos players acusam a Hammerpoint de ter se aproveitado do sucesso de DayZ e ter lançado seu jogo com inúmeros bugs e problemas. Em contraponto, a empresa afirma que vem trabalhando no desenvolvimento do jogo a mais de dois anos, e que vem trabalhando na versão final do game e melhorando o mesmo de maneira freqüente através de atualizações. The WarZ, atualmente, se encontra (segundo seus produtores) em versão Beta, que entrou em ação logo após um reset geral no jogo.
O responsável pelo game é o diretor executivo Sergey Titov, um programador russo que reside atualmente nos Estados Unidos. Titov possui em seu currículo dois extremos: ajudou no desenvolvimento de Gears of War e também trabalhou como desenvolvedor de League of Legends, um dos jogos onlines de maior sucesso nos últimos tempos. Porém, de outro lado, nem tudo na vida do programador russo são flores. Sergey Titov também é visto como responsável pela criação de um jogo considerado por muitos como "o pior jogo de todos os tempos", Big Rigs: Over the Road Racing.
A última grande aparição de The WarZ na rede não foi nada positiva. Isso porque, depois de muito tempo, finalmente o jogo foi disponibilizado pela Steam (programa desenvolvido pela Valve para distribuição de jogos digitais). Segundo Titov, o jogo alcançou o topo da lista dos mais vendidos. Mas por pouco tempo. Usuários reclamaram que a descrição do jogo não estava condizendo com a realidade encontrada. Não havia servidores próprios, carros e sistema de ranking, conforme era informado no site da Steam. Resultado: o jogo foi retirado do catálogo, a Valve ofereceu reembolso aos que se sentiram lesados e cobrou explicações da produtora. Em resposta, a Hammerpoint informou que foi um erro de comunicação com o setor de Marketing, que colocou recursos em desenvolvimento como prontos, e também se comprometeu a realizar as devidas alterações.
Polêmicas externas a parte, podemos realizar uma análise do jogo e ver o que ele oferece aos jogadores que querem testar a sua sorte em um mundo repleto de mortos-vivos e bandidos.
ANÁLISE
The WarZ é um game Massive Multiplayer Online (MMO), ou seja, ao mesmo tempo existem vários jogadores no mesmo local que você e interagindo com o cenário. Isso cria um clima de cooperação e também de rivalidade.
Quando um personagem é criado pela primeira vez, ele recebe uma cesta básica de sobrevivência (mochila, comida e bebida) e uma lanterna. Após, é largado no mapa aberto chamado Colorado e deve buscar a sobrevivência nos mais variados locais. O mapa é realmente grande, possuindo em torno de 100 km², e oferece uma variedade razoável de lugares para se visitar. Porém, muitos lugares são distantes e obrigam o jogador a ficar correndo por um bom tempo até chegar à outra localização, o que pode irritar os mais impacientes.
Mapa atual de The WarZ, Colorado
Os mais diversos lugares estão à disposição dos jogadores para serem explorados. Desde locais com trailers e cabanas, passando por fazendas com seus galpões até chegar às cidades, desde as pequenas com poucas casas e estabelecimentos até as grandes metrópoles, com numerosos edifícios (nem todos "entráveis", porém), lojas e, conseqüentemente, zumbis.
Todo cuidado é pouco quando se aproxima dos comedores de cérebro. Para evitar problemas com mortos-vivos, basta passar longe ou caminhar lentamente. Apesar de parecer algo absurdo, os zumbis não vêem você se você estiver em uma distancia não muito curta. Assim como na série The Walking Dead, um zumbi não oferece perigo e pode ser facilmente morto utilizando um martelo. Mas quando uma horda nota sua presença e começa a perseguição, a melhor escolha é correr para um lugar seguro (ou, se você tiver recursos e disposição, fuzilar todos eles). A inteligência artificial dos zumbis não é das melhores, mas também não chega a ser absurdo. Basta subir em algum carro mais alto (como vans) ou se esconder em algum estabelecimento que possua algum tipo de barreira e pronto, eles ficarão parados esperando você sair. Também, enfrentando apenas um deles, basta ficar com o botão do mouse pressionando (caso esteja usando um martelo, bastão ou similar) que eles raramente acertarão você. Um golpe do zumbi não mata nem infecta (apesar dos produtores dizerem que infecção está no jogo de maneira rara), mas bastam três ou quatro acertos para que você esteja em sérios apuros, quando a morte é quase certa.
Hordas de zumbis são um perigo
Por falar em morte, The WarZ possui um sistema diferente da maioria dos jogos. Quando se morre, perdem-se TODOS os itens e é necessário esperar uma hora até pode renascer o personagem novamente. Não chega a ser um problema pois, como o jogo permite a criação de até cinco personagens, basta jogar com os outros enquanto o tempo passa. Isso acontece porque os desenvolvedores querem evitar que um player que seja morto volte rapidamente ao jogo para se vingar de seu assassino. Claro, se outro personagem do jogador está na mesma cidade, ele pode entrar com ele e buscar seus itens de novo, mas a ideia é evitar que isso aconteça.
Para se defender de zumbis e bandidos, cada pessoa possui dois slots de armas, um principal (para as melhores armas) e um secundário (para pistolas e armas brancas). Para alternar entre elas, basta pressionar "1" ou "2". Ainda existem os atalhos até o número "6", que podem ser colocados itens para serem usados de maneira rápida (como comidas, bebidas e remédios). Mas não pense que achar armas é fácil. Pistolas comuns e mais fracas são relativamente fáceis de serem localizadas. Mas armas mais fortes, primárias, como metralhadoras e shotguns são mais complicadas. Porém, são as Snipers que possuem uma raridade que faz com que sejam bem valiosas. Poderosas e eficazes, são difíceis de serem localizadas e desejadas por todos os jogadores. Todo cuidado é pouco quando se possui uma. Bandidos estão de olho.
Variedade de armas é satisfatória
E se tratando de bandidos, o jogo é especialista. Um dos grandes problemas que afeta o jogo é que o foco não é sobreviver aos zumbis, e sim aos outros jogadores, o que compromete toda a essência do game. Não existe jogador que caminhe normalmente pelo mapa de The WarZ sem levar chumbo na cabeça. Com o grande número de pessoas que matam outros players, até mesmo jogadores que preferem a paz são obrigados a seguir a linha de "antes ele do que eu". Se você se depara com outro player, não há tempo para perguntar se o jogador é amigável. A bala come antes. Os desenvolvedores tentaram mudar isso adicionando mais zumbis, tentando fazer com que as pessoas pensem duas vezes antes de dar um tiro, mas não houve uma melhora significativa. Quem prefere evitar confrontos deve preferir jogar a noite, quando a visibilidade é menor e a chance de outra pessoa lhe ver é mais difícil.
Sistema de dia/noite
O sistema de dia/noite foi bem programado e funciona de maneira muito satisfatória. Cada hora no game equivale a 10 minutos na realidade. Ou seja, um dia dura 4 horas. Enquanto de dia o sol brilha e fica mais fácil de ver outros jogadores e zumbis, de noite a atmosfera escura requer o dobro de cuidado, visto que a visibilidade diminui e vários zumbis ficam deitados na grama e se levantam quando você passa por perto. Isso deve agradar ao público, que pode escolher qual a melhor hora de jogar. De dia, para ver melhor, ou de noite, para fugir de players e hackers.
Cenários bonitos e perigosos. A noite requer cuidado.
Hackers
O grande problema dos jogos online desde o descobrimento da roda. O jogo sofre bastante com o grande número de pessoas que utilizam programas de terceiros para levar vantagem no jogo. Jogadores com super velocidade, mira automática e visão de raio-X que mostra onde estão os outros players e itens do mapa. Totalmente desleal. Contudo, os esforços da Hammerpoint estão dando resultado. Nos últimos dias, milhares de contas foram banidas permanentemente após o sistema da empresa ter detectado o uso de hacks. Eles garantem que o sistema continua sendo melhorado, o que deve continuar dando resultados. Ponto para os desenvolvedores!
Gráficos
Em relação aos gráficos do jogo, eles não deixam a desejar. Claro, o jogo não é nenhum Far Cry da vida, com gráficos poderosos, mas também não decepciona. Florestas, lagos e cidades possuem algumas características únicas, apesar de todas as delegacias, todos os correios e todas as lojas de todas as cidades terem estrutura exatamente igual, o que chateia algumas pessoas. Fora isso, o jogo proporciona alguns cenários bonitos visualmente e que não cansam a vista do jogador.
A variedade de armas e suas miras também são um ponto positivo. Porém, o cenário em alguns pontos é desproporcional, com vegetação flutuando e pedras colocadas em lugares errados. Alguns jogadores também reclamam que seus Frames Per Second (FPS) diminuem em locais com muitos prédios e zumbis, o que sugere que a produtora deve pensar em uma melhor otimização de estruturas e dos zumbis. E, o mais grave, é a possibilidade de se enxergar através das paredes em alguns locais, dependendo de sua posição, e subir em locais improváveis. A equipe de desenvolvimento deve trabalhar forte em cima disso, pois a quantidade de bugs é visível e preocupante.
Jogabilidade
A jogabilidade do jogo é simples e fácil de acostumar, mas não possui nada de extraordinário. The WarZ oferece as duas perspectivas de tiro: primeira e terceira pessoa. A mira em primeira pessoa oferece as mais diversas variedades, conforme a arma que se está segurando. Basta segurar o botão esquerdo do mouse para mirar. Enquanto isso, quem joga em terceira pessoa possui uma mira fixa no meio da tela. O tamanho do inventário varia conforme a mochila que se está usando e pode guardar inúmeros itens e armas (por enquanto, visto que o peso dos itens deve ser adicionado em breve, o que deve levar o jogador a refletir o que vale mais a pena carregar). O jogo possui safe-zones, ou seja, zonas onde não é possível ser ferido por tiros nem disparar armas. Quando se está em um desses lugares, uma mensagem é exibida e você tem acesso ao inventário global, uma especie de baú onde pode guardar suas armas.
Trilha sonora
A trilha sonora do jogo também segue a filosofia de "não se destacar mas também não comprometer". Durante o dia é possível ouvir os pássaros, enquanto à noite os grilos dominam o cenário. Mas não são somente os animais que fazem barulho. De vez em quando barulhos repentinos assustam o jogador mais concentrado. Sons de sinos de igreja e similares são ouvidos às vezes também. Alguns afirmam que os sons ocorrem quando existe outro player por perto, mas isso nunca foi provado. Além disso, freqüentemente são ouvidos uivos vorazes de zumbis, meramente "ilustrativos". Por falar nisso, os zumbis emitem som quando se chega perto deles.
Quando um deles começa a correr atrás de um jogador, o som muda e fica mais agressivo, o que avisa o player de que a coisa ficou séria. Disparar uma arma de fogo requer cuidado. Se existir algum player por perto, o som pode revelar sua posição. Portanto, todo cuidado é pouco. Negativamente, o destaque fica por conta dos passos do jogador. Muitas vezes, caminhando sobre as mais variadas superfícies, os sons não condizem com a realidade. Não é raro caminhar sobre pedras e o som ser o mesmo de pisos de delegacias/lojas. Algumas vezes o som dos passos muda repentinamente, assustando o jogador, que pensa que existe outra pessoa no local.
Diversão
Enfim, é um jogo divertido, principalmente para ser jogado com os amigos. Claro, você pode se tornar um lobo solitário e vagar sozinho pelo mapa do jogo, o que não diminui a diversão. Mas, com um amigo do lado, você tem uma segurança maior caso apareçam bandidos e hordas de zumbis. Como não existe comunicação por voz dentro do jogo ainda, a maioria dos jogadores prefere se comunicar através do Skype ou Team Speak, formando times e explorando as cidades. Seja qual for a sua escolha, boa sorte!
Galeria de fotos:
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Gameplay do jogo:
DEPOIMENTOS
Entramos em contato com Marcelo Mendes, fundador da maior comunidade brasileira de The WarZ, que nos passou algumas informações sobre o site e o fórum que gerencia, além de dar sua própria opinião sobre o game.
"Eu como jogador, acho o jogo The War Z incrível, acompanho desde quando começou os primeiros rumores do jogo. Na época eu jogava ‘DayZ’ mas não estava 100% satisfeito com o jogo, pois era apenas um mod do Arma2 e tinha infinitos bugs e complicações principalmente pra escolher algum servidor oficial."
Quando soube que The WarZ realmente iria sair do papel e virar um jogo, criou, juntamente com um amigo, o projeto do fan-site e fórum brasileiro.
"De início nem imaginávamos o quanto a comunidade iria crescer, criamos apenas para dar algum suporte para os fans deste game e fans deste estilo de jogo."
E o esforço rendeu frutos grandes, com um contato direto com a empresa detentora da marca.
"Com o crescimento da comunidade, uma empresa brasileira que oferece suporte aos criadores do game aqui no Brasil entrou em contato com a gente oferecendo uma parceria diretamente com a OP Productions, LLC (empresa detentora da marca The War Z)."
Marcelo reconhece que o jogo é afetado por hackers e que isso compromete a experiência de jogo, mas salienta que a luta contra eles tem dado resultados satisfatórios:
"Como todo jogo FPS, existem cheats. E com o The War Z não é diferente. Mas a empresa logo criou um anti-cheater e obteve a incrível marca de mais de 4 mil bans em poucos dias."
Por fim, reforçou os recursos que devem entrar no game ainda esse ano e defendeu a Hammerpoint, que é constante alvo de críticas de jogadores por ser uma empresa nova no mercado;
"Eu creio que o jogo ainda está no começo e virão grandes novidades. A empresa vem trazendo constantes atualizações e melhorias ao game. Agora em 2013 serão lançados os veículos dirigíveis, alugueis privados de servidores, lista de amigos, novos mapas em escalas ainda maiores, etc. O jogo sofre bastante críticas por ter sido desenvolvido por uma empresa recém criada, mas em poucos meses atingiu a marca de 600.000 jogadores, o que deve ser respeitado. Pra quem quer se divertir com os amigos e matar alguns zumbis, The War Z é o jogo ideal."
Veja alguns depoimentos de outros jogadores:
- "Jogo The WarZ desde que lançaram o Alpha no dia 15 de outubro. Naquele dia, apesar da grande quantidade de bugs, falei ‘Nossa que jogo perfeito’. O tempo foi passando, algumas coisas melhorando, outras piorando, ai chegamos no dia de hoje. Se me perguntar hoje se vale a pena jogar The War Z, eu lhe diria que sim, apesar da quantidade de hackers (que está diminuindo), os constantes ataques DDoS que o jogo vem sofrendo atualmente e algumas promessas não cumpridas, eu confio na equipe." (Jonathan, 18 anos, Belo Horizonte)
- "Pelas minhas experiências com o jogo, ele é um ótimo MMO de sobrevivência que, mesmo não sendo o que foi prometido até agora, pode te segurar uma boa quantidade de horas jogando! Eu espero do jogo gráficos mais bonitos e leves, bate-papo de voz in-game, mais interação com os outros jogadores (como a possibilidade de fazer trocas mais seguras), adicionar pessoas como amigos e no clan sem sair do jogo, acessar o inventário global sem sair do jogo também e principalmente carros!" (Eduardo Gomes, 16 anos, Porto Alegre)
ANÁLISE FINAL
Pontos positivos
- Jogo com potencial: O jogo tem um potencial muito grande. Se trabalhado corretamente e adicionando os recursos que foram prometidos, tem tudo para se tornar um dos jogos mais jogados do mundo. Depende apenas da Hammerpoint e seus programadores.
- Diversão: Sem dúvida é um jogo divertido. Claro que morrer para hacker sempre irrita, mas se aventurar pelo mais diferentes lugares com amigos e enfrentar hordas de zumbis e outros grupos compensa todo o estresse.
- Sistema anti-hack: A Hammerpoint tem dado prioridade máxima no combate aos hackers. E tem vencido algumas batalhas. Recentemente, a empresa postou uma print screen de um tópico postado em um fórum de hacks, que informava que o hack para WarZ estava sendo desativado devido ao alto número de detecções. Além disso, um sistema para que os jogadores possam reportar outros dentro do jogo está em desenvolvimento.
Pontos negativos
- Anti hack. Sim. Anti Hack: É louvável a preocupação da Hammerpoint com os hackers. Porém, apesar de alguns pontos ganhos, existem outros tantos de jogadores que continuam agindo ilegalmente. Para piorar, jogadores que não usam hack estão sendo banidos erroneamente, através de falso-positivos. A empresa tem trabalhado ao máximo para diminuir isso, mas ainda é algo que preocupa.
- Bugs: Apesar de sabermos que é um jogo em fase Beta, os bugs são mais constantes do que deveriam ser. É possível morrer descendo uma montanha caminhando e até mesmo duplicar itens (apesar de correções terem sido feitas). A Hammerpoint já corrigiu vários, mas muitos bugs que prejudicam a experiência de jogo continuam presentes.
- Falta de experiência: A Hammerpoint, sem dúvida, está comprometida com o jogo. Tem lançado atualizações constantes e trabalhado em melhorias. Porém, a falta de experiência nesse tipo de jogo prejudica o seu desenvolvimento, como pudemos ver no conflito com a Steam. Não raramente promessas da empresa não foram cumpridas ou levaram um pouco mais de tempo para acontecer, sendo adiadas de última hora.
- Foco em PvP: Como citado na análise, o foco atual do jogo está longe de ser a sobrevivência aos zumbis. Isso deve melhorar com o tempo, com os recursos de identificar o status (bandido, homem-da-lei) dos jogadores e missões, que forçarão a cooperação. Mas, por enquanto, é bom manter distância de pessoas que você não conhece.
VALE A PENA?
Como foi falado, The WarZ é um game em constante desenvolvimento e que ainda apresenta uma quantidade considerável de bugs. Porém, não devemos esquecer que a equipe de programadores está frequentemente lançando novas atualizações e correções, com a intenção de melhorar a experiência de jogo.
O lançamento de concorrentes, como DayZ e State of Decay, deve colocar mais pressão sobre a produtora, que vai pensar duas vezes antes de quebrar alguma promessa ou atrasar algum recurso desejado pelos jogadores. Com amigos, a diversão ganha ainda mais proporção, e permite que se sintam realmente parte de um grupo de sobreviventes, cada um com suas próprias tarefas e responsabilidades.
Com tudo isso em mente, podemos dizer que The WarZ vale a pena, principalmente por ser um jogo com muitos jogadores e possuir um preço acessível (o pacote mais barato custa em torno de R$ 30,00).
[relatorio]
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