Num período de forte crise global, mais uma gigante da área de eletrônicos sente os efeitos da diminuição de faturamento. Buscando aumentar sua liquidez frente a um mercado cada vez mais concorrido, a Sony anunciou a venda de sua sede em Nova York por US$ 1,1 bilhão. A ação, dentro da estratégia da empresa de melhorar as finanças, vem de encontro também com o anúncio feito recentemente da venda de um outro local, em Tóquio, por valores que também devem superar US$ 1 bilhão.
Segundo a empresa, foram mais de 20 ofertas para aquisição do prédio localizado em Nova York, entre elas de empresas como Boston Properties e Mitsubishi, mas o negócio foi fechado com um consórcio imobiliário liderado pelo grupo The Chetrit. Ainda assim, a empresa pretende utilizar o prédio (locá-lo) por um longo período, em torno de três anos. O negócio deverá resultar no ingresso de recursos líquidos de aproximadamente 800 milhões de dólares no caixa da empresa.
A negociação será umas da maiores nesse ramo nos EUA. O prédio de 37 andares foi adquirido em 2002 por 236 milhões de dólares. O presidente executivo da companhia Kazuo Hirai, alega que a medida se faz necessária para alavancar os negócios da empresa, que deverá investir pesado no ramo de celulares, tablets e video games, buscando enfrentar produtos de Samsung e Apple.
A Sony vem sendo fortemente afetada pela crise, e seus resultados anuais já somam quatro anos de prejuízos em sequência.
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