O sucesso do Apple Silicon baseado em ARM e dos novos Macs M1 colocou não apenas a Microsoft, mas também a Qualcomm em uma posição constrangedora. Os dois têm trabalhado juntos há anos em notebooks com Windows baseados na arquitetura ARM sem sucesso, mas parece nenhuma das empresas está disposta a jogar a toalha.
Na verdade, a Qualcomm está supostamente trabalhando não apenas em uma nova plataforma de computação Snapdragon 8cx de ponta, mas também em um chipset Snapdragon 7c menos poderoso que poderia ser usado em Chromebooks básicos e notebooks com Windows baseados em ARM.
A Qualcomm já lançou chipsets voltados para notebooks e conversíveis, no final de 2019. Os Snapdragon 8c e 7c que foram inspirados nos processadores móveis daquele ano, mas adaptados e personalizados para rodar sob o Windows. Depois disso, no entanto, a maioria dos chips ficou em segundo plano, assim como a maioria dos notebooks com Windows e processadores Snapdragon.
Qualcomm is working on a new upper mid-range SoC für Windows and Chrome OS based ARM laptops bearing the internal model number SC7295. The new chip is closely related to SM7350 aka the new chip in devices like the Mi 11 Lite: https://t.co/i5nyLwY0jZ
— Roland Quandt (@rquandt) March 15, 2021
De acordo com o WinFuture, a Qualcomm não se esqueceu de sua plataforma de computação de gama média, mesmo que o mercado tenha esquecido. As fontes do site revelaram um certo chipset, o SC7295, baseado no SM7350, também conhecido como Snapdragon 775.
Comparado com o Snapdragon 7c de primeira geração, este SC7295 quase soa como uma atualização com uma freqüência máxima de 2,7 GHz. Isso, no entanto, é realmente verdade apenas para um dos quatro núcleos Kryo Gold, enquanto os outros três funcionam apenas a 2,4 GHz. Os outros quatro núcleos "eficientes em termos de energia", por outro lado, atingem o máximo de 1,8 GHz apenas.
A estratégia da Qualcomm de tentar atingir todas as camadas do mercado de smartphones pode não se aplicar exatamente a este mercado de computação ARM, meio que embrionário. Tudo leva a crer que tanto a Microsoft, quanto a Qualcomm seguem buscando a mágica que a Apple fez com seu M1.
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