A realme, uma das líderes no ramo de tecnologias de carregamento rápido, anunciou mais uma de suas invenções. Em uma entrevista ao YouTuber TheTechChap, o chefe de marketing global da realme confirmou que a empresa está testando uma nova tecnologia de carregamento rápido com impressionantes 300W de potência. A última grande invenção da empresa neste sentido foi quando trouxe o realme GT Neo 5 com 240W.

Carregamento rápido de 300W é a nova meta da realme

Em 2021, a empresa já tinha lançado o DartCharge de 65W, capaz de carregar uma bateria de 4.300 mAh em apenas 33 minutos. No ano seguinte, o realme GT Neo 3 chegou ao mercado com tecnologia de carregamento de 150W, alcançando 50% de carga em apenas 5 minutos.

Em 2023, a realme apresentou o realme GT Neo 5 com carregamento rápido de 240W, permitindo que os usuários carregassem completamente seus dispositivos em menos de 10 minutos. Agora, a realme promete elevar ainda mais o padrão com sua tecnologia de 300W.

O realme GT Neo 5 foi o primeiro smartphone do mundo com carregamento de 240W
O realme GT Neo 5 foi o primeiro smartphone do mundo com carregamento de 240W

A Redmi é outra interessada nessa tecnologia de 300W. Em sua demonstração, a fabricante chinesa conseguiu carregar um dispositivo de 0 a 50% em apenas 3 minutos e completar a carga total em menos de 5 minutos. A realme, com sua nova tecnologia, busca competir diretamente com esses números impressionantes.

Os contras

Embora a confirmação do desenvolvimento de uma tecnologia de carregamento rápido de 300W seja emocionante, os detalhes sobre sua implementação ainda são escassos. Na sua entrevista, Francis Wong, chefe de marketing global da realme, não divulgou informações específicas sobre os tempos de carregamento ou uma previsão de lançamento para os dispositivos que incorporarão essa tecnologia.

Apesar das vantagens óbvias do carregamento rápido, há preocupações quanto ao impacto na durabilidade da bateria. Muitos especialistas argumentam que o carregamento em alta velocidade pode levar ao superaquecimento, afetando a vida útil da bateria. Além disso, os dispositivos precisam ser adaptados para suportar essa tecnologia, o que pode aumentar os custos de produção e, consequentemente, o preço final para o consumidor.