Foco total na experiência do hóspede quando o assunto é mobilidade. Esse foi o resultado da pesquisa conduzida pela Oracle Hospitality que proporcionou um entendimento geral de como o ramo hoteleiro pode (e precisa) investir para agradar seus clientes.
Contando com uma nova geração de consumidores que trazem consigo novos hábitos de consumo - os millennials -, os administradores hoteleiros precisam ficar atentos para oferecer o máximo possível de experiência para esse grupo de usuários - mas, obviamente, não restrito a eles.
Além da experiência do usuário, cada vez mais necessária, a grande capacidade de personalização dos serviços também é essencial para consumidores que querem ser vistos individualmente dentro de seu grupo. Por mais que seja difícil, essa é uma necessidade. Se adaptar é aumentar as chances de sucesso nos negócios.
O medo de ficar "parado no tempo"
Um dado interessante na pesquisa foi que pouco mais de 50% dos respondentes citaram algum medo de serem ultrapassados por concorrentes na área de tecnologia. E faz total sentido, já que mais de 90% dos administradores hoteleiros citaram que o cuidado com a mobilidade, e tecnologias que dão apoio à área, são críticas para esse ramo de atuação.
Nesse quesito, muitas redes já estão investindo bastante em soluções para agradar os "novos" consumidores. Internet das coisas, gerenciadores de WiFi, reconhecimento por voz, biometria e realidade aumentada estão na lista de tecnologias fundamentais para agradar os clientes sempre exigentes.
Portanto, é conhecido que essas tecnologias irão fazer diferença no futuro - algumas já são realidade e falaremos logo abaixo -, fortalecendo ainda mais o uso dos smartphones como hubs para controle desses gadgets tecnológicos.
Otimização e redução dos custos operacionais
Mais um tópico de bastante importância, a otimização dos custos operacionais tem grande impacto sobre o futuro das empresas, que precisam tirar o máximo de proveito da experiência do usuário para entregar o melhor serviço e aumentar seus lucros.
É claro que, hoje em dia, os custos operacionais são altos por envolverem muitos colaboradores na ocupação de funções mecânicas que poderiam ser substituídas por serviços automatizados e mais eficientes, mas a grande questão é que o foco, nesse caso, está na diferenciação do serviço e não na mão de obra necessária para ele acontecer.
Um exemplo: um sistema utilizado para solicitar serviços de hotel, totalmente controlado pelo smartphone, poderia substituir um atendente que, por sua vez, estaria livre para fazer outros serviços mais importantes. Esse atendente não perderia seu emprego, mas passaria por uma troca de funções no trabalho. Do outro lado, o hóspede teria um serviço rápido, sempre disponível e totalmente sob controle.
Conexão permanente e privacidade dos dados
Com os serviços ficando cada vez mais conectados e altamente tecnológicos, é necessário focar nas conexões de internet, experiência do usuário e, claro, privacidade dos dados, correto?
Nesse ponto, grande parte dos executivos que responderam a pesquisa concordam que a qualidade da conexão é crucial para a melhor experiência do usuário. Sendo assim, um WiFi que funcione perfeitamente em todo o perímetro do hotel já resolve boa parte das necessidades daqueles que se hospedam por lazer e, principalmente, por viagens de trabalho.
Além da conexão que funcione, é importante estar atento com a privacidade dos dados do usuário, que precisam se conectar à rede hoteleira sem correr qualquer tipo de risco em relação à privacidade.
A própria Oracle, condutora da pesquisa sobre tecnologias de hospitalidade, tem interesse em ver a área em evolução, já que fornece serviços de rede para grandes empresas do ramo hoteleiro. Outra empresa com grande autoridade na área, a Nonius, oferece todo o suporte e serviço do gerenciador de WiFi que garante a conectividade de primeira linha, bem como a total segurança para os dispositivos conectados.
Espaço para crescimento
Uma das questões abordadas na pesquisa teve respostas praticamente unânimes entre os administradores de hotel: o espaço para crescimento e implantação de tecnologias de hospitalidade é muito grande.
Apesar de muitas empresas já se preocuparem com esse assunto, o movimento tecnológico para melhorar a experiência dos usuários ainda está no começo e muito há o que se fazer. Desde pequenas funções, como pedir serviços pelo smartphone, até permitir que os quartos sejam totalmente controlados pelo usuário, é certo que muitas coisas irão mudar em um curto espaço de tempo.
Aliás, essa velocidade de mudança já é bem alta, pois a nova geração de hóspedes - além da necessidade de conexão permanente - busca a maior identificação possível com produtos e serviços consumidos. Então, quem largar na frente nessa corrida tecnológica estará bem à frente nos negócios.
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