Um dos principais líderes empresariais da Coreia do Sul e ex-diretor da Samsung, Lee Kun-hee está sendo acusado de sonegação fiscal pela polícia do país, ele teria sonegado US$ 7,5 milhões em tributos.
Na quinta-feira (08) as autoridades do país registraram uma acusação formal em que acusam Lee Kun-hee de utilizar contas bancárias de funcionários e parceiros comerciais para evitar as cobranças. Com isso, o magnata teria conseguido movimentar cerca de US$ 367 milhões sem pagar impostos sobre este valor.
No entanto, está não é a primeira vez que Lee é acusado de sonegação fiscal, em 2009, ele foi condenado pelo mesmo motivo, vinha utilizando contas que pertencem a funcionários de confiança para fazer movimentações financeiras e investimentos, evitando assim que sobre este montante lhe fosse cobrada tributação. No mesmo ano, ele também foi acusado de utilizar fundos da Samsung para reformar as residências de seus filhos e suas propriedades.
A polícia conseguiu identificar ao ter acesso a documentos relacionados às obras realizadas em propriedades da família Lee, registros de movimentações irregulares de 260 contas bancárias pertencentes a ele, além de mais 75 outros executivos, a maioria da própria fabricante sul-coreana.
Contudo, devido a problemas graves de saúde, Lee acabou ficando isento de sentença na época. Agora, como a mesma história se repetindo, o magnata se encontra com 76 anos de idade e segue internado desde 2014 em função das complicações geradas pelo sofrimento de um ataque cardíaco. Atualmente, ele está em situação estável, mas sem previsão de alta para voltar para casa.
Sendo assim, as novas sonegações fiscais, desta vez, devem ser enviadas aos procuradores gerais do país, para que possam decretar mandatos, apreensões de documentos, interrogatórios, novas prisões. Porém, pela sua condição física a polícia sul-coreana decidiu iniciar o processo à revelia, sem que Lee fosse interrogado.
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