O Windows sempre foi famoso, não por ser particularmente vulnerável a malwares, mas certamente por ser visado pela grande maioria de programas maliciosos pela internet. E essa fama se mostra completamente justificada até mesmo hoje em dia. Em comparação a outros sistemas operacionais, o Windows é visado por 61% dos anúncios maliciosos, em comparação a outros 22,5% que afetam o Chrome OS (sistema operacional do Google), 10,5% que afetam os MacOS da Apple e apenas 0,3% afetando o Linux.
Esses dados vem de pesquisadores da Devcon, empresa especializada em segurança digital. Foram analisados especificamente anúncios com malware ativos entre julho e novembro de 2019, resultando na grande vitória do Windows como principal vítima. Sistemas operacionais móveis também não ficam de fora, com o iOS da Apple sendo o principal alvo de anúncios maliciosos, com 3,2%, enquanto o Android sofre com 2,1%.
Esse tipo de anúncios não possui o malware em si, mas redireciona forçadamente para páginas com malware e por vezes ativam o download de um software malicioso em si. Trata-se de um caminho fácil para infectar um computador com adware ou malware, já que um anúncio desses pode estar disfarçado de uma super promoção, prêmios ou até mesmo se passar pelo botão de download de um software que você está procurando baixar através de fontes não oficiais. Também pode ser um meio de conseguir informações pessoais através do redirecionamento a formulários falsos.
Mas os profissionais da Devcon também forneceram e reforçaram algumas dicas sobre como se portar com mais segurança na internet, justamente para evitar esse tipo de problema no futuro:
- Use um antivírus e verifique se está atualizado
- Não seja atraído por anúncios clickbait. Não seja ingênuo de cair em promoções e prêmios surreais.
- Limpe a cache do seu dispositivo regularmente
- Use mecanismos de pesquisa seguros
- Nunca use a função guardar password do mecanismo de pesquisa
- Não hesite em denunciar um anúncio que pareça suspeito em seu site