Por muito tempo os computadores necessitavam de ajuda da BIOS para inicializar o sistema operacional, assim que o PC era ligado o firmware que já vinha pré-instalado começava a rodar. Porém, nos últimos anos a BIOS foi substituída por uma solução mais moderna, a UEFI que também conta com um modo legado para alguns sistemas operacionais, no entanto, a Intel visa acabar de uma vez por todas com a BIOS em 2020.
Contudo, existem três categorias do UEFI, a Classe 3 não conta com o módulo BIOS, já as Classes 1 e 2 contam com um CSM, módulo de suporte de compatibilidade, para emular a BIOS, enquanto que a Classe 0 é a BIOS tradicional.
O engenheiro da Intel, Brian Richardson, informou que a companhia vai exigir UEFI Classe 3 e acima em suas plataformas para clientes e também em datacenters. Desta forma, a companhia conseguirá extinguir definitivamente o suporte legado a BIOS.
Richardson disse que a Intel quer "eliminar componentes sem suporte a UEFI", com o intuito de fazer com que drivers e periféricos funcionem sem o CSM. Além disso, a companhia em conjunto com parceiros da indústria vai proporcionar uma melhor experiência ao usuário no UEFI Secure Boot.
A UEFI conta com suportes a drives de até 9,4 zettabytes e roda em modos de 32 ou 64 bits, enquanto que a BIOS tem várias limitações, como não suporta drives de 2,1 TB de espaço e roda em modo de 16 bits, com dificuldade de inicializar vários dispositivos ao mesmo tempo, resultando em um boot mais lento.
Vale salientar que a Intel não tornrá o Secure Boot obrigatório, pois este recurso solicita que o sistema operacional tenha uma chave específica para que seja inicializazo. No entanto, são compatíveis as distribuições do Linux, como Mint, Ubuntu e Fedora, se caso o sistema dependa da BIOS para fazer um boot, aí você terá problemas.