Xiaomi Pocophone F1 é homologado no Brasil

Na última quarta-feira (13) eis que surgiu na web uma notícia um tanto quanto intrigante, isso porque um smartphone da Xiaomi recebeu homologação em solo brasileiro, conforme identificado pelo site Novos Pinguins. O modelo Pocophone F1 da fabricante foi homologado na Anatel, o que significa que é permitido comercializar o modelo por aqui oficialmente.

Entretanto, o que mais chamou a atenção é referente a homologação que não foi feita pela Xiaomi, mas por uma empresa chamada DL Eletrônicos, a qual comercializa todos os tipos de aparelhos, entre smartphones, fones com marca própria, tablets, computadores e demais. Contudo, acredita-se que a certificação não tenha a ver com uma distribuição oficial no Brasil.

Como a Xiaomi não tem mais representação oficial no Brasil, a notícia é animadora. Mas, não há como saber exatamente qual é objetivo da DL com a homologação, pode ser que a homologação tenha sido realizada para realmente comercializar o aparelho no Brasil, mas também há possibilidade de que a importação seja somente para uso interno.

Certificação Anatel - Xiaomi Pocophone F1

O Xiaomi Pocophone F1 foi o primeiro de uma submarca da fabricante. O aparelho traz boas especificações aliadas a baixos preços. Quanto ao hardware ele vem com processador Snapdragon 845 e 6 GB de memória RAM, o qual sai por aproximadamente US$ 300. Porém, o dispositivo pode ser encontrado ainda em mais duas opções de configurações, sendo que a mais poderosa vem com 8 GB de memória RAM e 256 GB de armazenamento interno.

Ainda não se tem informações sobre qual a versão do aparelho que foi homologado, mas se sabe que ele será fornecido com carregador, com suporte 4G brasileiro nas bandas 3 e 7 (1,8 GHz e 2,6 GHz), e não com a 28 (700 MHz). Neste caso, isso impede de usufruir da melhor frequência que é a 4G.

Há algum tempo atrás a Xiaomi até tentou entrar no mercado brasileiro e para isso, disponibilizou dois modelos de entrada da linha Redmi 2. Contudo, como a companhia não investiu em publicidade, muitos nem ficaram sabendo da existência dos aparelhos por aqui, o que fez com que a companhia desistisse do mercado brasileiro pelos resultados não positivos.