A empresa chinesa Xiaomi divulgou sua performance de vendas para o primeiro trimestre de 2019, onde afirma que já distribuiu mais de 27,5 milhões de dispositivos no período. A companhia decidiu anunciar o número após a empresa de consultoria IDC alegar que 25 milhões de unidades haviam sido entregues - que significaria uma queda de 3,2 milhões em comparação com o mesmo período de 2018.

Buscando reverter a situação, a Xiaomi revelou sua performance por meio de um comunicado oficial voltado principalmente para investidores. Nele, a gigante chinesa alegou que a quantidade de smartphones enviados às lojas é maior do que a divulgado por terceiros.

O comunicado ainda criticou fortemente a divulgação, alegando que "algumas informações de certas instituições de pesquisa de mercado foram imprecisas e injustas", não representando a real performance da Xiaomi.

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A IDC informou à imprensa chinesa que atualizará os dados acerca da distribuição de smartphones da Xiaomi para 27,5 milhões de unidades na próxima semana.

Xiaomi Mi 9, um dos carros chefes da empresa, foi lançado em fevereiro de 2019 e custa cerca de R$3.659.
Xiaomi Mi 9, um dos carros chefes da empresa, foi lançado em fevereiro de 2019 e custa cerca de R$3.659.

De qualquer maneira, a Xiaomi de fato apresentou queda em sua remessa - no primeiro trimestre de 2018 a companhia havia entregado 28,2 milhões de dispositivos. A própria empresa assumiu a queda de 1,8% em seu comunicado oficial. 

Mas atualmente a gigante chinesa está em quarto lugar em vendas de smartphones ao redor do mundo, sendo responsável por 8% delas. Na Índia, a Xiaomi é a principal fornecedora de celulares, dominando 28,9% do mercado - apenas em 2018 mais de 142,3 milhões de aparelhos foram enviados apenas para o país.