Lembrando o caso de baterias incendiárias do Samsung Galaxy Note 7 de 2016, uma nova situação aconteceu na Índia, envolvendo, desta vez, a Xiaomi e seu Redmi Note 7S. O usuário Chavhan Ishwar havia comprado seu smartphone pelo Flipkart no dia 01/10/2019, quando no dia 02/11/2019 o seu aparelho simplesmente pegou fogo.
Chavham disse à mídia que, no dia 2 de novembro, ele havia deixado seu Redmi Note 7S, com apenas um mês de uso, em cima de uma mesa enquanto trabalhava. O escritório então foi coberto por um cheiro de queimado, que surpreendentemente se revelou vir de seu smartphone. Assim que chegou ao aparelho, Chavham identificou o case de plástico totalmente derretido e o seu aparelho já aberto, totalmente destruído e em chamas. Segundo ele, o aparelho não se encontrava carregando e tampouco teria sofrido qualquer tipo de avaria, desde deixa-lo cair ou alterado o OS. Ele então contatou a loja autorizada da Xiaomi em Thane, India.
O aparelho queimado foi devolvido à Xiaomi, que após poucos dias retornou com análise da situação, onde "marcas anormais de queimaduras de danos foram achadas na área da bateria". Chavham, então, não teria direito a um novo aparelho, segundo a Xiaomi. Claramente não satisfeito, recorreu e recebeu a absurda resposta: "Senhor, a bateria não é coberta pela garantia". Lembrando que a bateria original do smartphone com menos de um mês de uso foi a certeira causa da combustão, e destruiu o aparelho por completo.
O caso chamou a atenção ao redor do mundo e trouxe mais olhares negativos para a Xiaomi. O Redmi Note 7S foi lançado em meio de 2019, e até então, não se havia reportado nenhum caso similar de combustão que tenha caído na mídia. Esse caso, portanto, deve ser tratado como um caso isolado até que se prove o contrário. Enquanto o laudo oficial da Xiaomi mantém a tese de que as avarias na bateria foram causadas externamente, Chavham afirma que absolutamente nada nunca aconteceu com o smartphone que tinha apenas um mês de uso, seguindo sem poder acionar a garantia.