Os golpistas estão cada vez mais experientes e isso faz com que seja preciso tomar ainda mais cuidado ao adquirir um celular pela internet em lojas pouco confiáveis ou modelos usados e que aparentemente são originais. Ao comprar um celular falsificado o usuário não terá o suporte da marca em caso de defeitos e corre o risco de ter o telefone bloqueado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que desde 2018 vem bloqueando aparelhos piratas e sem registro.
Descubra se é original ou não
1º Cheque o IMEI
O IMEI é o número único de cada smartphone, sendo o "RG" do aparelho e permitindo que o usuário tenha uma série de informações sobre o dispositivo, como a marca, modelo e possui um boletim de ocorrência informando furto ou roubo.
Para consultar qual é o IMEI do seu celular abra o discador de chamadas e digite (*#06#) e anote os códigos. Em seguida acesse o site imei.info e veja se às informações estão de acordo com a marca e modelo. Caso o IMEI esteja inválido pode significar que talvez seja uma réplica.
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Ainda utilizando o IMEI, outra forma de consultar a situação do smartphone em questão é consultar o status diretamente no site da Anatel. Essa informação pode ser consultada através da página do "Celular legal". Caso haja restrições por roubo ou furto você verá na aba de 'Resultado'.
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Dica!
Anote seu IMEI em um local seguro pois caso seu smartphone seja roubado é possível bloqueá-lo à distância ligando na operadora e informando o código!
2º Consulte o hardware
Outra forma de verificar se um aparelho é original ou uma réplica é analisar os componentes do hardware. Essa informação pode ser obtida por meio das configurações indo até 'Sobre o dispositivo' ou por meio de um aplicativo, sendo esse o método mais eficaz. Na Play Store há diversos aplicativos que fazem a leitura do hardware do dispositivo, sendo o CPU-Z um dos mais completos, seu download está disponível abaixo.
Após ter feito a instalação conceda às permissões necessárias e aguarde enquanto a leitura das especificações técnicas é feita. Compare com o que foi disponibilizado no site oficial da fabricante e, caso haja divergências, certamente é um celular falso.
3º Pesquise a média de preço
O preço também é um dos principais indicadores de que há algo errado com o smartphone. Sempre desconfie de valores que estão muito abaixo das médias do mercado e sempre use um comparador de preços.
Para conferir o histórico dos últimos meses basta pesquisar pelo modelo e marca na barra de buscas aqui do Oficina da Net! Exemplo de preço duvidoso: Galaxy S21 Ultra por R$ 2.000.
4º Atenção ao acabamento
Diferentemente dos originais, as versões piratas não possuem a mesma qualidade no acabamento da tela, laterais, conjunto de câmeras e tela, que em alguns casos afunda ao ser tocada ou demanda uma quantidade exagerada de pressão para que haja o retorno tátil. Celulares falsificados costumam ter encaixes imperfeitos, áreas com o plástico soltando ou rebarba, algo que não acontece nos modelos verdadeiros.
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5º Analise a caixa
Por fim, outro ponto que normalmente não é levado em consideração por quem produz réplicas é a caixa do aparelho, que eventualmente pode apresentar erros ortográficos, nomes incorretos ('Sansung' ou 'Aplle', por exemplo) e má qualidade. Além disso, fabricantes que vendem seus produtos oficialmente no Brasil (Samsung, Apple, LG, Motorola, Lenovo, Sony, etc) precisam inserir, por Lei, o selo da Anatel na caixa e no telefone, na maioria das vezes embaixo da bateria. Procure pelo selo e caso não encontre desconfie!
Importante!
Isso não se aplica para os telefones importados (Oppo, Huawei, Xiaomi, etc) pois eles não possuem o selo da Anatel, apesar de serem homologados para funcionarem no país.