A venda de smartphones falsificados diminuiu significativamente nos últimos anos, embora as réplicas estejam cada vez mais semelhantes aos aparelhos originais, principalmente em sua construção e design, que em alguns casos podem enganar os usuários mais atentos. Apesar da estética parecida, a qualidade dos componentes é inferior, não cumprindo com o hardware que foi especificado pela empresa e está presente nos modelos originais, dispondo do processador, placa gráfica e quantidade de memória RAM divergentes.
Samsung: a marca mais falsificada
O portal CNBeta, com base nos dados disponibilizados pelo AnTuTu, divulgou um relatório sobre as marcas mais pirateadas em todo o mundo, incluindo empresas como a Asus, Oppo, Xiaomi e Apple, que apesar de terem uma porcentagem menor também aparecem no top 10 dos aparelhos mais falsificados.
Foi identificado também que as réplicas aparentam suporte à rede 5G, tecnologia que está sendo implementada de forma gradativa e está presente em modelos mais caros, como na linha Galaxy S21, por exemplo. Apesar dos modelos pirateados informarem compatibilidade com a nova largura de banda isso não é possível pois esses celulares normalmente trazem os chipsets Helio P23, MT6735 ou MT6737, que não suportam a nova rede. De acordo com as estatísticas, o número de telefones 5G falsos chegou a 45.289 neste ano.
No caso da Samsung as versões mais replicadas são os de entrada/intermediários da empresa, que apresentam um design em plástico e dificultam na identificação. Além disso, o Galaxy S9+ também aparece como um dos smartphones mais falsificados, ocupando a terceira posição, abaixo do iPhone X, lançado em 2017 pela Apple.
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Em quinto lugar temos a Xiaomi, fabricante chinesa que surpreendentemente possui apenas 7% do total de celulares replicados. Veja no gráfico abaixo a relação completa:
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