A Receita Federal tem feito avanços em combater a pirataria no Brasil e, constantemente, tem realizado a apreensão de cargas de produtos ilegais no país. Na manhã da última terça-feira, 17 de agosto, a operação Vox Semita contou com a participação de 12 servidores da Receita Federal e de 32 policiais federais para apreender uma carga de 140 celulares que foram importados para o Brasil de forma ilegal. Cumprindo oito mandados de busca e apreensão, a carga tem valor estimado em R$ 300 mil e uma pessoa foi detida.
Receita Federal apreende carga ilegal de celulares
O nome da operação — Vox Semita — significa "caminho da voz" e faz referência aos celulares vendidos pelos investigados. De acordo com as investigações realizadas pelas equipes de Vigilância e Repressão da 9ª Região Fiscal e da Polícia Federal, os aparelhos estavam sendo importados de forma ilegal sob a direção de uma associação criminosa que depois vendia esses produtos em Joinville, Santa Catarina, e nos municípios próximos.
O objetivo da Receita Federal ao realizar operações que combatem a entrada ilegal de mercadorias estrangeiras no Brasil, inclui diminuir a propagação de pirataria, que de forma direta ou não, é utilizada por associações criminosas para financiar outras atividades ilícitas como tráficos de drogas e armas, por exemplo. Por meio destas operações, é possível manter a concorrência leal no Brasil, protegendo o comércio e a indústria nacional e a geração de emprego no país.
Histórico de combate a pirataria
A Receita Federal, em apoio com outras autoridades do país, como a Anatel, por exemplo, tem realizado diversas operações em pontos estratégicos do país para interceptar a atividade criminosa ao importar produtos ilegais. Em junho deste ano, um contêiner que chegou no Porto de Santos foi apreendido com 40 mil aparelhos TV Box integrados com software modificado para conceder acesso aos serviços de IPTV pirata.
Mais tarde, a Operação Escudo ficou alocada em um ponto estratégico na Ponte da Amizade que faz ligação entre Brasil e Paraguai em Foz do Iguaçu, no Paraná. Nesta ocasião, produtos que envolvem eletrônicos, cigarros, notebooks e computadores foram apreendidos com o valor estimado em R$ 10,2 milhões. No início de agosto, mais uma vez, o órgão contou com o apoio da Anatel para a apreensão de aproximadamente 20 mil aparelhos de TV Box pirata.
Quando o assunto é celular pirata, é necessário tomar muito cuidado, pois muitas vezes, são vendidos na condição normal como se fossem originais. Uma das marcas mais comuns de aparelhos ilegais são da fabricante Xiaomi, embora não sejam produzidos e distribuídos pela empresa. O próprio CEO da fabricante disse que 1 em cada 3 aparelhos da marca são falsos.
O Oficina da Net preparou um vídeo que pode lhe ajudar a descobrir se o seu Xiaomi é ou não original. Confira;
Fonte: Ministério da Economia
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