Imagine você juntar a grana para comprar aquele celular bacana e depois se arrepender, descobrindo que poderia escolher uma outra opção. Nem sempre é fácil escolher o smartphone ideal, ainda mais quando existe uma infinidade de modelos disponíveis no mercado. Mas e se começarmos eliminando os que não são uma boa opção? Pensando em te ajudar a aproveitar melhor o seu dinheiro, listamos 5 modelos de celulares que você não deve comprar em 2021.

No geral, isso não quer dizer que eles sejam smartphones ruins, afinal são modelos de fabricantes populares. Mas ao comparar o preço com o que ele pode te oferecer, você pode perceber que aquele celular que você está "namorando" nem sempre é a melhor alternativa.

5 celulares para NÃO COMPRAR em 2021

5) Xiaomi POCO X3 NFC

A linha POCO da Xiaomi é uma das mais acessíveis do mercado, unindo excelente desempenho a um preço atrativo, o que pode ser decisivo na hora de escolher o smartphone ideal. Mas isso não quer dizer que compensa comprar qualquer modelo desta linha. O POCO X3 NFC, por exemplo, foi lançado em setembro do ano passado e em março de 2021 deveria ter simplesmente deixado de existir, já que o lançamento do POCO X3 Pro ofuscou o brilho do modelo mais básico.

De acordo com o comparativo que já fizemos aqui no canal, os dois aparelhos são idênticos em design, tamanho de tela, capacidade de bateria e conjunto de memórias, com diferenças apenas no desempenho do módulo de câmeras e do processador. O POCO X3 NFC com tela protegida pelo vidro Corning Gorilla Glass 5, câmera principal de 64 MP e processador Snapdragon 732G, custa atualmente algo em torno de R$ 1.485 no Brasil.

Por R$ 1.600 você compra o POCO X3 Pro, que embora tenha uma câmera principal de 48 MP, apresenta resultados idênticos ao do seu irmão mais velho, além de ser equipado com uma tela que possui uma proteção mais eficiente e processador mais moderno: o Snapdragon 860. Logo, não compensa comprar o POCO X3 NFC, afinal, todo esse diferencial do modelo Pro vai te custar apenas mais R$ 130.

4) Xiaomi Redmi Note 10s

Também em março deste ano, a Xiaomi apresentou a linha Redmi Note 10 e desde então, muitas dúvidas surgiram por aqui. Pelo mundo afora, a linha tem cinco diferentes modelos, mas vamos focar em apenas dois especificamente. O Redmi Note 10 5G e o Redmi Note 10s são as duas variantes mais simples e acessíveis desta série e a pergunta que nós fazemos é: não podia ser apenas um, Xiaomi?

Enquanto o Redmi Note 10s possui uma tela AMOLED de 6,43 polegadas, o Note 10 5G vem equipado com um display de 6,5 polegadas, mas tem um painel IPS — que não é ruim, apenas tem cores menos vibrantes que uma AMOLED. Ele tem uma câmera a mais (ultrawide) mas apresenta resultados bem parecidos ao do seu irmão.

Ambos possuem bateria de 5.000 mAh, mas a vantagem do Note 10s é que ele possui suporte a 33W, o que o faz carregar mais rápido que seu irmão, que possui suporte a 18W. Ambos possuem 6GB de RAM e até 128GB de armazenamento, mas com destaque para o Redmi Note 10 5G que, assim como seu nome indica, possui suporte ao 5G, graças ao processador Dimensity 700 — melhor e mais eficiente que o Helio G95 do Note 10s.

Agora veja se faz sentido um negócio desse: o Redmi Note 10s pode ser encontrado no Brasil com preços próximos a R$ 1.600. Com apenas alguns trocados a mais, você leva o Redmi Note 10 5G que tem uma tela maior, processador mais eficiente e mantém autonomia de bateria e qualidade nas fotos. Então risca o Redmi Note 10s da sua lista.

3) Motorola Moto G60s

O Moto G60s é outro exemplo de aparelho que não dá para entender o motivo de sua existência. Depois de um longo período focada apenas em dispositivos de nível básico, a Motorola decidiu reinventar a roda com a nova geração da linha Moto G. Então, no meio deste ano, anunciou a chegada de modelos como o Moto G100 e Moto G60.

Entretanto, quatro meses mais tarde, a empresa anunciou o Moto G60s, um novo modelo com um processador ligeiramente superior, porém com muitos cortes importantes na ficha técnica. Ele veio equipado com a mesma tela IPS de 6,8 polegadas, 6 GB de RAM, 128 GB de armazenamento, câmera principal de 64 MP e bateria de 5.000 mAh.

O Moto G60, por sua vez, esbanja uma câmera de 108 MP que pode ser utilizada como principal e ultrawide, além de uma bateria de 6.000 mAh — o suficiente para garantir até dois dias longe da tomada. A única vantagem do modelo G60s está no processador MediaTek Helio G95 que é levemente melhor que o Snapdragon 732G do G60 "original".

O Moto G60s tem uma faixa de preço atual em torno de R$ 1.700. Se estiver disposto a gastar mais uns R$ 100, acho que vale mais a pena levar o Moto G60 que tem uma bateria melhor e câmera muito mais completa, tanto na traseira como na frontal.

2) Samsung Galaxy A72

Galaxy A72 - Fonte: Samsung; Fotógrafo: Divulgação
Galaxy A72 - Fonte: Samsung; Fotógrafo: Divulgação

A linha Galaxy A da Samsung é uma das mais interessantes da marca para quem foca no custo benefício, já que a empresa tem se comprometido em oferecer modelos acessíveis com especificações interessantes. Mas isso não quer dizer que a empresa está livre de apresentar algumas bizarrices. O Galaxy A72 é um belo exemplo nesse sentido.

Anunciado em março deste ano, o Galaxy A72 veio acompanhado do Galaxy A52 que por incrível que pareça possui as mesmas especificações e custa uns R$ 200 mais barato. Ambos possuem o processador Snapdragon 720G, 8 GB de RAM, 256 GB de armazenamento, tela Super AMOLED, câmera quádrupla na traseira com uma principal de 64 MP e frontal de 32 MP.

O único diferencial entre os dois aparelhos está no tamanho da tela e da bateria. Se você quiser levar o A72 vai ter que pagar algo em torno de R$ 1.970 e leva como diferencial uma tela de 6,7 polegadas e bateria de 5.000 mAh. Já o A52 tem 6,5 polegadas, 4.500 mAh e custa R$ R$ 1.750. Então, "bora" economizar!

1) Apple iPhone 12

Enquanto a internet ainda está extasiada com os preços da nova linha iPhone 13, saiba que os iPhones dos dois últimos anos ainda dão o que falar. Em uma era tecnológica tão avançada, está cada vez mais difícil inovar e, talvez por isso, a Apple lançou o iPhone 12 sem mudar quase nada em relação ao seu antecessor, o iPhone 11. Na verdade, em alguns aspectos, o modelo de 2019 é melhor que o do ano passado.

Lançado em 2020, o iPhone 12 chegou equipado com uma tela de 6,1 polegadas, câmera dupla na traseira com resolução de 12 MP em cada lente, 4 GB de memória RAM e opção de 64, 128 e até 256 GB de armazenamento. Toda essa ficha técnica é também usada para identificar o modelo iPhone 11.

As únicas inovações da empresa em relação a geração anterior, está no processador A14 Bionic, conectividade 5G e a tela que deixou de ser composta por um painel IPS para uma Super Retina OLED. Entretanto, enquanto o iPhone 12 possui uma bateria de apenas 2.815 mAh, o iPhone 11 tem 3.110 mAh.

E os preços? Bom, o iPhone 12 chegou custando R$ 8 mil, mas já dá para encontrá-lo por aproximadamente R$ 4.830. Já o iPhone 11 está na faixa de preço próximo à R$ 3.720 — uma economia de mais de mil reais.