O mercado de celulares no Brasil segue movimentado e agora a Infinix também entrou na briga. De acordo com a StatCounter, que analisa o mercado em diversos segmentos, inclusive smartphones, apontou que a Infinix, empresa que comercializa seus produtos no Brasil através de uma parceria com a Positivo, detém hoje um percentual de 0,25% de todo o mercado nacional, ocupando agora a 9ª colocação do ranking.
Infinix entra no top 10 brasileiro
Com a entrada da Infinix no ranking em outubro, a Huawei deixou de aparecer na lista que agora inclui empresas como Nokia, realme, ASUS, LG, Xiaomi, Apple, Motorola e Samsung. Na parte de cima da lista, a Samsung manteve a mesma média dos meses anteriores, fechando o mês com 37.58% de todo o mercado nacional. A Motorola, que ocupa o segundo lugar, registrou percentual de 19.33%, enquanto a Apple também apresentou uma leve queda no mercado tupiniquim, fechando o mês em 17.89% (contra 18.06% em setembro).
Veja o gráfico abaixo:
Quais as maiores empresas de celulares no Brasil?
Com os resultados de setembro, o ranking das 10 maiores fabricantes de celulares em atividade no Brasil ficou assim:
Empresa | % em outubro | |
1 | Samsung | 37.57 |
2 | Motorola | 19.32 |
3 | Apple | 17.89 |
4 | Xiaomi | 14.31 |
5 | Desconhecida | 6.08 |
6 | LG | 2.55 |
7 | ASUS | 0.46 |
8 | Realme | 0.38 |
9 | Infinix | 0.25 |
10 | Nokia | 0.2 |
Como funciona o levantamento de dados do StatCounter?
A StatCounter é uma plataforma conhecida mundialmente por coletar dados de diversos mercados para apontar o volume do market share de cada empresa em diferentes segmentos. A plataforma não explica qual a metodologia que usa para coletar esses dados quando o assunto é o mercado de smartphones, por exemplo. No seu site, há apenas uma página que explica que "as estatísticas são baseadas em dados agregados coletados pelo StatCounter em uma amostra superior a 5 bilhões de visualizações de página por mês coletadas em toda a rede StatCounter de mais de 1,5 milhão de sites".
É possível, mas não confirmado, que a plataforma calcule o volume de cada empresa pelo número de usuários ou dispositivos ativos em vez de se basear no número de vendas de fabricante. Isso explicaria, por exemplo, por que no ranking mensal ainda aparece a LG em sexto lugar, já que a empresa deixou o mercado de smartphones em abril de 2021.
Comparação com o mesmo período do ano passado
Em comparação com outubro de 2022, a maior briga era mesmo entre Apple e Motorola. A gigante de Cupertino ameaçava o posto de parta da Motorola, que na época contava com um percentual de 20,15% e a Maçã detinha 19,22%. Ou seja, apenas 0,93% separavam as duas empresas no ranking brasileiro. Essa briga resultou numa mudança de posições entre as duas empresas em março deste ano, mas dois meses depois a Motorola voltou a ser a segunda maior empresa do país e tudo continua assim até hoje.
Veja o gráfico com os resultados entre outubro de 2022 e outubro de 2023:
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