O Nothing Phone (1) foi anunciado em 2022, sendo o primeiro smartphone da marca. Para que ele chamasse a atenção dos clientes, a empresa ousou em seus design e trouxe um design bem diferenciado que até então não estávamos habituados, e acabou por tornar sua marca registrada: aparelhos com traseira transparente e com luzes que acendem em notificações, ao carregar o aparelho ou até mesmo ao tocar uma música.
Vale a pena comprar o Nothing Phone (1) em 2024?
1. Design diferenciado
Quando falamos de Nothing qual é a primeira coisa que vem a mente? Certamente o design de seus produtos que se destaca pela originalidade. A empresa vai na contramão do que a maioria das outras têm feito em seus aparelhos e decidiu criar um visual diferenciado com traseira transparente e luzes que acendem para realizar as mais diversas rotinas do dia a dia: receber uma chamada de telefone, um medidor de carga da porcentagem do aparelho, pode ser ativada como uma alternativa ao tradicional flash na câmera e até mesmo piscar na batida de uma música.
2. Acabamento "nada" barato
Além do design, o acabamento também é muito importante. Fico contente de ver que mesmo tratando-se de um dispositivo de gama média, a empresa não economizou nos materiais utilizados para sua construção: temos vidro na parte traseira equipado com proteção Gorila Glass 5 e uma lateral feita em alumínio. A impressão que passa é que temos realmente um celular flagship em mãos, o que é algo extremamente positivo (e conta muito ponto para que uma empresa praticamente recém-lançada ganhe destaque entre os concorrentes).
3. Câmeras surpreendentes
Quanto às câmeras eu tive uma grata surpresa, o aparelho foi capaz de capturar fotografias excelentes com suas câmeras traseiras em praticamente qualquer situação de luminosidade. Apesar de muitas marcas encherem a traseira de seus aparelhos de sensores, por aqui a Nothing decidiu colocar apenas 2 porém ambos decentes. Temos por aqui um sensor principal IMX766 de 50MP e f/1.8 como principal e um ultrawide também de 50MP porém com abertura um pouco menor f/2.2 e sensor um pouco mais simples da Samsung.
Sendo assim, a Nothing faz parte de uma das poucas empresas que no conjunto de câmeras opta por focar na qualidade ao invés da quantidade de sensores. Nada de sensores macro e profundidade com 2MP ou 5MP por aqui, ao invés disso o aparelho utiliza a câmera ultrawide com autofoco para realizar as fotografias em macro (uma boa dica é ativar o Glyph ao tirar fotos nesse modo, pois o aparelho vai fazer uma sombra no objeto ao fotografá-lo). Quanto à câmera frontal poderia ser um pouco melhor, mas não chega a ser ruim também.
4. Desempenho estável
O aparelho vem equipado com o processador Snapdragon 778G+ da Qualcomm, mesmo que equipava o Moto Edge 30 por exemplo e que já foi testado no canal Roda Liso. Quando testei o Genshin Impact com gráficos no máximo, ele manteve-se estável na maior parte do tempo na faixa dos 40 FPS (o que não foge muito do que vimos no mesmo jogo no Edge 30). Apesar disso, não cheguei a presenciar travamentos repentinos que comprometessem a experiência de jogatina. Quanto a outros jogos como Asphalt 9, COD Mobile e o famoso "Frifas" ele rodará com os pés nas costas.
5. Tela de boa qualidade
O Nothing Phone (1) traz uma tela AMOLED com 6,55" e taxa de atualização de 120Hz que traz preto profundo, bons ângulos de visão e uma fluidez excelente com animações de abertura e fechamento de apps bem próxima ao que encontramos nos Google Pixel. É uma tela ideal para assistir seus conteúdos sem dores de cabeça. A minha única ressalva fica por conta do brilho máximo que poderia ser um pouco melhor em ambientes com muita luz natural presente.
Quais os motivos para comprar o Nothing Phone (1)?
O aparelho traz um design diferenciado, acabamento premium, câmeras traseiras com boa qualidade e desempenho é estável e dentro do esperado para a categoria.
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