As plataformas piratas de IPTV voltaram a ser assunto no início desta semana. Desta vez, uma investigação realizada pela polícia de Varese, uma comuna da província de Lombardia na Itália, identificou um homem de 70 anos, agora acusado de vender conteúdos restritos por assinatura sem a devida autorização, caracterizando a prática como pirataria e concorrência desleal. Além dele, 1.800 clientes das plataformas poderão ser notificados como uma multa.
Polícia italiana derruba serviço de IPTV pirata
Segundo a investigação, o homem era responsável por redes ilegais conhecidas como TVSStreamingItalia e IPTVPanamaCity. Dentre os conteúdos exibidos, estavam os canais das operadoras Mediaset Premium, DAZN e Sky (não tem ligação com a Sky do Brasil), além de distribuir o sinal de plataformas de streaming como a Disney+ e outros canais de esportes.
A Guardia di Finanza (polícia italiana) acredita que desde 2017, ano em que a investigação começou, o responsável chegou a faturar 500 mil euros (o equivalente a R$ 3,2 milhões em conversão direta). Quando os policiais questionaram a origem deste valor, o homem não conseguiu apresentar uma justificativa plausível, ainda mais por não ter feito a declaração de receitas em relação à tributação fiscal.
Agora detido, o homem enfrenta as acusações que envolvem "falsificação, alteração ou uso de marcas, sinais e patentes, violação de propriedade intelectual e fraude computacional".
1.800 clientes multados por utilizar IPTV pirata
A próxima fase do processo trará também uma surpresa para os clientes destas plataformas de IPTV pirata. A investigação conseguiu identificar os IPs que repetidas vezes acessaram as plataformas ilegais, bem como o nome, endereço e dados bancários desses clientes que realizavam os pagamentos de suas assinaturas.
Ao todo, 1.800 clientes poderão ser notificados pela polícia italiana que pode exigir o pagamento de uma multa de até 300 mil euros (R$ 1,9 milhões em conversão direta). Um relatório da investigação concluiu que o próprio responsável pelos serviços alertou seus clientes sobre a possibilidade de encerramento da plataforma.
IPTV pirata cresce no Brasil
No Brasil, órgãos do governo como a Receita Federal e a Anatel, criaram o Plano de Ação de Combate à Pirataria (PACP), operação que já aprendeu mais de 800 mil TV Box sem homologação ou com software modificado para desbloqueio de canais. Por conta dos preços elevados, os serviços tradicionais de TV por assinatura perderam a relevância para serviços mais baratos, porém legais, como DirecTV Go e Claro Box TV.
Entretanto, existem também os planos ilegais, que prometem acesso a centenas de canais de todo mundo, por um preço bem mais baixo que o tradicional, como os oferecidos pela AzAmerica, BTV, HTV, Red Play e My TV Box. Um recente relatório divulgado pela América Móvil, empresa dona da Claro Brasil, mostra que o IPTV fez a piratria triplicar no Brasil.
Como assistir IPTV gratuito ou pago de forma legal?
O Oficina da Net tem se comprometido em trazer alternativas de plataformas de IPTV legal, longe dos problemas citados acima. Pode parecer impossível, mas há muitos serviços de IPTV gratuitos disponíveis por aí: Pluto TV, Soul TV, Plex TV e listas de canais abertos são algumas dessas opções.
Mas se você quer pagar por um serviço assim, mantendo a qualidade e segurança do acesso, existem opções mais elaboradas no mercado, como Guigo TV, Claro TV Box, Claro NOW, DirecTV Go e muito mais. Abaixo veja algumas de nossas listas que oferecem esses serviços!
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Fonte: Varenews
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