Novos smartwatches com Wear OS 4 acabaram de atingir uma marca impressionante. O recém-lançado OnePlus Watch 2 promete uma duração de bateria de até 100h com uso regular. Isso foi possível graças à nova interface hibrida desenvolvida através da parceria do Google com a OnePlus. A nova tecnologia permite estender a duração de um smartwatch para até 100h ao utilizar o "modo inteligente".
No blog de desenvolvedores do Android, Kseniia Shumelchyk, engenheira de relações com desenvolvedores Android, diz que ao utilizar uma arquitetura de dois chipsets em conjunto com a interface hibrida da Google desenvolvida para o Wear OS 4, é possível aumentar de forma significativa a vida útil da bateria. Ela diz que esta nova tecnologia permite estender a duração de um smartwatch para até 100h de uso regular com todas as funcionalidades acessíveis ao utilizar o "modo inteligente".
Funcionamento da arquitetura 2 chipsets
Os smartwatches com Wear OS que utilizam uma arquitetura de dois chipsets, onde há um processador exclusivo para aplicativos (AP) e um co-processador microcontrolador (MCU) com baixo consumo de energia. Ao combinar esse design de hardware com a interface híbrida do Wear OS, é possível alternar de forma inteligente o processamento de dados entre o AP e o MCU, possibilitando que um seja suspenso enquanto o outro trabalha para consumir menos energia.
Com o trabalho conjunto entre o Google e as fabricantes de smartwatches, foi possível obter um excelente nível de otimização, trazendo transições fluidas entre um uso intenso e a realização de processos mais leves.
Processos dependentes de conectividades e notificações
A eficiência energética ao utilizar aplicativos que dependem da conexão com o celular e notificações com frequências variadas foi consideravelmente melhorada através da utilização da arquitetura de dois chipsets e da interface hibrida do Wear OS. Um exemplo disso é a exibição de notificações retransmitidas do celular para o smartwatch, onde o chipset AP, utilizado para processos de alto desempenho, fica desabilitado.
O usuário poderá ler ou descartar estas notificações utilizando somente o chipset MCU de baixo consumo de energia. No caso da realização de respostas rápidas ou comandos remotos no smartwatch, é possível utilizar somente o chipset MCU, poupando ainda mais energia.
Monitoramento de treinos mais preciso
Segundo Kseniia Shumelchyk, engenheira de relações com desenvolvedores Android, o monitoramento de treinos ficará mais preciso ao utilizar a interface híbrida do Wear OS. Além disso, o reconhecimento automático de esportes e monitoramento de dados de saúde podem continuar a ser utilizados sem comprometer a vida útil da bateria.
A interface hibrida permitirá a implementação de utilizações de energia, agrupando dados obtidos pelos sensores no chipset MCU, de baixo consumo de energia, e atualizando em tempo real as informações dos aplicativos através do chipset AP, utilizado para tarefas que exigem maior poder de processamento.
Watch Faces
Com a ajuda da interface híbrida do Wear OS, os Watch Faces poderão consumir menos energia, pois será possível utiliza o chipset MCU, que permite o baixo consumo de energia. Além disso, é importante lembrar que a partir do Wear OS 4, foi lançado o Watch Faces Format, um formato utilizado para criar versões personalizáveis com melhor eficiência energética.
O que achou desta nova forma de lidar com os processamentos em um smartwatch apresentada pelo Google? Foi um grande salto na duração de bateria, não? Comente abaixo e compartilhe conosco a sua opinião!
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