O grupo de satélite nomeado de Starlink da SpaceX terá como meta ficar a uma órbita muito menor do que foi originalmente planejada, ao menos para mais de mil dos satélites, revelou a empresa. A intenção é colaborar a mitigar os detritos orbitais e ainda proporcionar um melhor sinal para os usuários terrestres da empresa.
A ideia é colocar 1.584 satélites (dos 4.409 que a empresa pretende lançar) em uma órbita de apenas 550 quilômetros sobre a superfície da Terra. Através desta distância, as órbitas se decompõem rapidamente, caindo na atmosfera após alguns anos.
A SpaceX, mesmo assim, disse que as órbitas mais baixas oferecem "vários recursos atraentes, tanto durante a operação nominal quanto no caso improvável de algo dar errado".
As questões envolvendo os problemas dos detritos orbitais seriam amenizadas pelo fato de que nessa órbita mais baixa os satélites cairiam rapidamente na Terra. Em segundo plano, o tempo necessário para enviar e receber um satélite iria diminuir.
Porém, os satélites terão que se esforçar mais para permanecerem na sua altitude ideal, já que será maior e cada uma deles poderá ver e servir menos do planeta.
"A SpaceX aprendeu a mitigar as desvantagens de operar em uma altitude menor e ainda colher os benefícios bem conhecidos e significativos discutidos acima", disse a companhia.
A alteração pode levar a vantagens competitivas maiores, por outro lado, a manutenção deverá ser mais intensa.
A Starlink está planejando os primeiros lançamentos reais de seus sistemas para o início do próximo ano.
Fonte: TechCrunch